Por quê estou vendo anúncios no DCO?

Ricardo Rabelo

Ricardo Rabelo é economista e militante pelo socialismo. Graduado em Ciência Econômicas pela UFMG (1975), também possui especialização em Informática na Educação pela PUC – MINAS (1996). Além disso, possui mestrado em sociologia pela FAFICH UFMG (1983) e doutorado em Comunicação pela UFRJ (2002). Entre 1986 e 2019, foi professor titular de Economia da PUC – MINAS. Foi membro de Corpo Editorial da Revista Economia & Gestão PUC – MINAS.

Coluna

Israel é um Estado democrático?

"Israel foi recentemente advertido pela Corte Internacional de Justiça da ONU de que o processo da África do Sul por genocídio deve prosseguir"

Israel foi recentemente advertido pela Corte Internacional de Justiça da ONU de que o processo da África do Sul por genocídio deve prosseguir e que Israel deve adotar medidas para evitar ser acusada de Genocídio. Dessa forma, Israel deve parar com o Genocídio em Gaza. As providências que Israel deve adotar são: evitar matar palestinos, causar-lhes danos corporais ou mentais graves, infligir deliberadamente condições de vida calculadas para provocar a destruição física, em parte ou no todo, do grupo palestino, e impor medidas destinadas a impedir nascimentos de palestinos. Além disso, Israel deve tomar medidas para prevenir e punir a incitação direta e pública ao genocídio em relação aos membros dos grupos palestinos na Faixa de Gaza. Ou seja, tudo o que Israel está fazendo, como assassinar mulheres grávidas para evitar que nasçam mais palestinos. A grande defesa de Israel é que ela tem o “direito de se defender” do ataque do Hamas de 7 de Outubro, mas é óbvio que o massacre de palestinos ultrapassou totalmente o limite de uma razoável retaliação. É como se o Irã fosse responder ao último ataque de Israel , que provocou a morte, via Estado Islâmico, de cerca de 200 iranianos , fazendo um bombardeio semelhante sobre Tel Aviv por 100 dias.

Mas há uma outra alegação, a de que Israel é um país democrático, onde há liberdade, eleições livres e um “modo ocidental” de vida. E os países, árabes, são cruéis ditaduras que se impõem ao seu povo por métodos arbitrários e costumes bárbaros. Essa lenda é a que mais engana a opinião pública mundial.

Para demolir esta lenda é preciso analisar esta afirmação de que os países árabes são realmente são ditaduras É verdade que alguns deles possuem um sistema político extremamente autoritário, mas são exatamente os que mais se aliam a Israel e Estados Unidos, como o Bahrein, Marrocos e Egito. Os países que são ou foram inimigos claros de Israel , como Líbia, Iraque, Síria, e Líbano, são os que ou tiveram tem governos com certo apoio popular, apesar das formas de regime que adotam. Israel e Estados Unidos destruíram ou tentaram destruir e derrubar seus governos. Líbia foi totalmente destruída pelos EUA e hoje tem dois governos, sendo que o mais despótico e mafioso é apoiado pela dupla acima. O Iraque foi vítima de um bombardeio descomunal, que destruiu totalmente o país e depôs seu governo constituído legalmente e que tinha grande apoio popular. O Líbano tem um regime democrático, com eleições periódicas e um parlamento onde tem assento o partido Hezbollah com 15 deputados . Está semi destruído por várias agressões de Israel , não tem energia elétrica que dê para mais de quatro dias da semana por interferência direta dos EUA e está sem presidente há mais de um ano. Os EUA apoiam e pressionam para que seja indicado para presidente pelo parlamento, é o comandante do Exército Libanês que cada dia ganha mais poder no país. A Síria resistiu às investidas dos EUA para derrubar seu presidente, e hoje os Estados Unidos mantém um enclave no país exatamente na região com mais petróleo e que rouba sistematicamente este petróleo sírio. O mesmo aconteceu como Iraque. Todos esses países querem os EUA fora de seu território. A Arábia Saudita, apesar de ser dos Brics, tem tido uma posição de aproximação com Israel, afetada pelo genocídio em Gaza. O Irã, que é considerado o maior inimigo dos EUA, tem um regime é fruto de uma rebelião popular que conduziu o clero nacionalista ao poder depois de derrubar a sanguinária ditadura do xá Reza Pahlevi . Apesar de ter um governo de base religiosa, realiza eleições periodicamente e possui amplo apoio popular.

O Egito é um país que uma revolução popular levou à criação de um regime de democracia parlamentar. Mas na primeira eleição o povo escolheu a Irmandade Muçulmana para governar o país. O governo durou pouco, pois foi derrubado por um golpe militar comandado pelos Estados Unidos, que enganou a população que o apoiou e implantou uma ditadura sanguinária que recebe anualmente alguns bilhões de dólares dos EUA. Esta ditadura funcionou até agora como uma parceira de Israel na dominação da Palestina, mantendo rigorosamente fechada a sua fronteira para impedir fugas ou realimentação do Hamas com armas e munição. A própria Palestina realizou eleições livres em 2005, elegendo por maioria esmagadora o Hamas como governo. O regime não se estabeleceu porque o resultado não foi aceito pelas potências ocidentais.

E Israel, é uma verdadeira democracia? O fato de realizar eleições periódicas e ter um parlamento , o Estado israelense é, na verdade, uma ditadura que só sobrevive à custa de uma ajuda militar anual de bilhões de dólares dos EUA e das fartas doações da burguesia judia internacional para o país. Isso sem falar nos recursos que obtém com a exportação de armas e sistemas de inteligência militar que sustentam a repressão e os regimes “democráticos” ocidentais com sofisticados aparelhos de vigilância e controle. Como os que implantaram no Governo Bolsonaro um verdadeiro novo SNI da ditadura, em escândalo ainda em andamento. 

A atitude da mídia e dos governos ocidentais é que há democracia onde queremos que haja. Como disse o escritor espanhol Arturo Pérez Reverte, “Israel é genocida, mas é nosso genocida e tem o direito de ser genocida porque encarna os ‘valores democráticos’ da Europa”.

É fácil saber se Israel é democrático, basta consultar a Constituição deste país. Sim, seria, porque Israel não tem Constituição! O que há é um amontoado de “leis fundamentais” que estabelecem o que seria um estado democrático de direito. Não há , em nenhum lugar destas leis, a famosa observação, que, aliás, existe na Constituição brasileira: todo poder emana do povo e em seu nome será exercido. Porque não é assim que Israel funciona. 

Israel como o Estado-Nação do Povo Judeu

A lei básica define Israel como Estado judeu, ou seja, o estado de apenas uma etnia, o povo judeu. E o mais estranho é que essa lei foi aprovada foi aprovada pelo Knesset (Parlamento do Estado de Israel) – com 62 votos a favor, 55 contra e duas abstenções – em 19 de julho de 2018 . A lei “fundamental” foi aprovada por maioria simples de apenas 5 votos em relação aos demais há menos de 6 anos! E o STF julgou em 2021 que essa lei não nega o caráter democrático do Estado de Israel. Uma aberração total. É um estado supremacista – pois estabelece o privilégio do Estado para apenas uma etnia, e nega o direito das demais etnias de participar das decisões desse Estado. Já se sabe que , além disso, há o predomínio nesse Estado de um ramo da etnia judaica – os judeus asquenazes ou judeus europeus, enquanto que os judeus sefarditas, de origem árabe, são submetidos a um racismo equivalente ao que os asquenazes dedicam aos palestinos e a todo o povo árabe. A “liberal” Shulamit Aloni, líder do partido do Movimento pelos Direitos Civis e membro do Knesset, acusou, em 1983, manifestantes sefarditas de serem “forças tribais bárbaras”, “conduzidas como um rebanho ao som de tambores” e que cantavam como “uma tribo selvagem”

As discriminações contra os palestinos constituem uma legislação à parte que exclui esse povo de qualquer direito ¹²2de cidadania “ocidental”. O direito à não discriminação, o direito de ir e vir, o direito de votar, etc., etc. Mas há outros elementos importantes para caracterizar o Estado de Israel como uma ditadura. Estranhamente, apesar das eleições e da multiplicidade de partidos, os eleitos são de partidos que não tem nenhuma semelhança com os partidos ocidentais. Porque todos os primeiro-ministros de Israel são oriundos das forças armadas do país, tendo muitos desempenhado papeis importantes nas guerras de Israel ao longo do tempo. Ou seja, os partidos são, na verdade, uma mera cobertura legal para a ditadura militar existente no país desde sempre. De uma forma misteriosa, os comandantes militares são sempre os escolhidos para serem primeiro-ministro. Como numa ditadura muito conhecida nossa, não é verdade. Os partidos são organizações mafiosas, estruturadas para tomar de assalto o estado e dele tirar recursos vultosos para si e para as várias congregações religiosas que usufruem de verbas enormes para “ações sociais” que realizam. Isto explica porque Netanyahu voltou ao governo várias vezes, e muito da agressividade e violência de Israel contra os palestinos são atribuídas a características pessoais do primeiro-ministro. Não é nada disso. A camarilha militar , unida às máfias partidárias e as congregações religiosas, receberam sempre missões de executar a política definida pelo imperialismo norte-americano para o Oriente Médio. Dessa vez a missão é clara: o genocídio final dos palestinos, uma possível limpeza étnica da faixa de Gaza e buscar trazer para a guerra os principais inimigos dos EUA, em particular o Irã. Não há mais uma voz nos países ocidentais que se pronuncie contra essa estratégia, pelo contrário as manifestações são cada vez mais radicais dos governos europeus, como a Inglaterra e agora a Alemanha no sentido de participar de uma nova cruzada do ocidente contra o Oriente Médio de conjunto. Portanto, não se trata de uma democracia ocidental que existe em Israel, mas uma violenta ditadura militar a serviço do sionismo , do apartheid, do genocídio palestino e de outros povos e países que ousarem tentar impedir esta empreitada. O bombardeamento sistemático do Iêmen é uma mostra do que o imperialismo é capaz. A perseguição internacional desencadeada pelos sionistas em conluio com o imperialismo contra todas as pessoas que ousam defender os palestinos contribui para tornar as democracias ocidentais dos EUA e Europa cada vez mais também verdadeiras ditaduras.

Não há lugar para quem discorde das guerras existentes contra a Rússia e contra os palestinos. Nada impede que o Mossad juntamente com a CIA e outras agências do tipo desencadeiem uma onda de assassinatos e puro terrorismo contra os seus inimigos internos. 

Os cavaleiros do Apocalipse

Em 21 de novembro, o primeiro-ministro sueco, Ulf Kristersson, declarou publicamente na cidade de Gotemburgo que “a Suécia e a UE estão unidas em que Israel tem o direito ao genocídio…”. Ele tentou se corrigir dizendo “em legítima defesa”. A grande mídia veio em seu socorro; divulgando a versão de que tinha sido um erro, e que ele nunca pensaria em dizer tal coisa. Na verdade, ele simplesmente disse em voz alta o que os governantes do Ocidente imperialista pensam

 Israel tem direito a tudo o que quer fazer aos palestinos, inclusive o direito ao genocídio.

O massacre dos palestinos não tem tido qualquer condenação, bloqueio ou sanção por parte dos EUA, ou da União Europeia. São várias as declarações de altos comandantes militares e de civis israelenses sobre a necessidade do extermínio dos palestinos. E agora temos a oposição aberta da “Comunidade Internacional de criminosos ocidentais” ao processo de genocídio que a África do Sul apresentou à Corte Internacional de Justiça em Haia.

Israel lança 1000 bombas por dia e cada bomba contém uma média de 800 quilos de explosivos, o que representa 100.000 toneladas de explosivos em cem dias, o equivalente a seis bombas atômicas lançadas sobre as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki, sem falar das bombas de fósforo branco, armas químicas de uso considerado crime de guerra. Cerca de 70% das casas e infraestruturas e Gaza área foram destruídas. Milhares de palestinos, incluindo crianças, foram detidos, espancados, torturados e despidos e transportados em caminhões para locais desconhecidos. Fome, desnutrição e doenças de todo tipo, além dos sobreviventes mutilados que afetam o conjunto da população palestina. Como não considerar tudo isso um claro e violento genocídio?

O presidente de Israel, Isaac Herzog, teve o cinismo de dizer que todos os habitantes de Gaza foram responsáveis pelo ataque de 7 de outubro porque votaram no Hamas. Trata-se de uma demonização do voto e da democracia exercida pelo povo palestino e agora transformada em punição militar. Os sionistas tentam até transformar o extermínio em um caminho para um novo paraíso em Gaza. Até uma imobiliária em Israel já anuncia a construção de habitações sobre os escombros de Gaza, com avisos como estes: “Uma casa na praia não é um sonho! Começamos a limpar os escombros e nos defender dos invasores.”

 Circulam vídeos em Israel onde youtubers aplaudem o massacre de crianças e mulheres. Soldados filmam a violência infligida a palestinos desarmados e dançam e celebram cheios de ódio. 

O ódio genocida não termina aí, como confirma a declaração de um vereador de Metula, uma pequena cidade na fronteira com o Líbano, que disse que todos os habitantes de Gaza deveriam ser expulsos e transformados em museu: “Toda a Faixa de Gaza deve ser esvaziada e arrasada, como Auschwitz. Que se torne um museu, mostre as capacidades do Estado de Israel e dissuada qualquer pessoa de viver na Faixa de Gaza.” Por sua vez, o político israelense Moshe Feiglin pediu que Gaza se tornasse Dresden, aludindo ao bombardeio incendiário da cidade alemã durante a Segunda Guerra Mundial, que dizimou cerca de 25.000 pessoas. Isso mostra que há clara intenção do genocídio.

A OPOSIÇÃO DOS EUA E DA UNIÃO EUROPEIA AO PROCESSO SUL-AFRICANO

Fica claro papel que os EUA assumiram na liderança na condenação da denúncia da África do Sul, argumentando que, de acordo com o Departamento de Estado: “O genocídio é um dos atos mais hediondos que podem ser cometidos por qualquer entidade ou indivíduo, e tais acusações só devem ser feitas com o máximo cuidado. Israel tem o direito de se defender dos atos terroristas do Hamas”. Acrescenta que “as alegações de que Israel está cometendo genocídio são infundadas” e, na verdade, “aqueles que atacam violentamente Israel são aqueles que continuam a pedir abertamente a aniquilação de Israel e o assassinato em massa de judeus”. Em uma comunicação oficial, os EUA consideraram a acusação da África do Sul perante a Corte Internacional de Justiça “contraproducente”, “sem mérito” e “sem base factual”. A estratégia imperialista não tem, na verdade, qualquer justificativa. O genocídio é transmitido ao vivo e diretamente todos os dias, apesar das dezenas de jornalistas assassinados seletivamente por Israel.

Além dos EUA, também a União Europeia decidiu não apoiar o libelo da África do Sul. Peter Stano, um de seus porta-vozes, disse: “No que diz respeito a este caso em particular, os países têm o direito de apresentar casos ou ações judiciais. A União Europeia não é parte nesta exigência. Não cabe a nós comentar isso.”

A pior atitude veio da Alemanha, cujo vice-ministro das Relações Exteriores, Robert Habeck, declarou que “o exército israelense pode ser criticado por agir de forma muito dura na Faixa de Gaza, mas isso não é genocídio”. Além disso, transformou a vítima em agressor, colocando a culpa no Hamas: “Aqueles que cometeriam ou gostariam de cometer genocídio, se pudessem, são o Hamas”, acrescentou Habeck. “A agenda deles é acabar com o Estado de Israel.”

Em síntese, como apontou Muhannad Ayyash, professor de sociologia da Universidade de Calgary (Canadá): “Não tenho certeza de que já tenhamos visto um caso de genocídio apoiado por tantos atores, aberta e ativamente. A maioria das instituições na América do Norte, na Europa Ocidental e em outros lugares ou está participando ativamente desse genocídio ou silenciosa e, portanto, cúmplice.”

Mostrando que os sionistas são os ideólogos do genocídio, o ex-embaixador na União Europeia Oded Eran – disse: a Europa é “o território que cerca Israel” e Israel é “um posto avançado da civilização judaico-cristã ocidental”.

Lior Haiat, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores israelense, classificou a sessão na qual a África do Sul denunciou o Estado sionista, uma das “maiores demonstrações de hipocrisia da história, agravada por uma série de alegações falsas e infundadas”. Ele acusou a África do Sul de querer permitir que o Hamas retorne a Israel para “cometer crimes de guerra”.

Fora de Israel, como faz o embaixador de Israel no Brasil, seus embaixadores e porta-vozes oficiais e “voluntários” também são apologistas do genocídio. Em mensagem no Twitter, o vice-presidente da Delegação das Associações Israelitas Argentinas (DAIA), Sergio Pikholtz, disse essa afronta: “Como repetimos incansavelmente, não há civis inocentes em Gaza, talvez apenas crianças com menos de quatro anos de idade. Nenhuma misericórdia para os assassinos de judeus. Vamos superar”. E o chefe do Partido Trabalhista britânico, Keir Starmer, afirmou que Israel tinha todo o direito de cortar o fornecimento de água e energia para a Faixa de Gaza, dando assim um claro endosso ao genocídio em curso.

Isso é claramente formulado pelo atual principal executor do genocídio, Benjamin Netanyahu: “Lutamos contra os terroristas e combatemos as mentiras. Hoje vemos novamente um ‘mundo invertido’: o Estado de Israel é acusado de genocídio enquanto luta contra o genocídio.”

Lior Haiat, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Israel, chegou a dizer outra indignação: “África do Sul, que atua como braço político da organização terrorista Hamas”. “Representantes do Hamas no tribunal, advogados sul-africanos.”

E, mais uma vez, Netanyahu diz arrogantemente o que só pode ser dito com toda a impunidade que lhe é permitida pela comunidade internacional de criminosos do imperialismo: “Ninguém nos impedirá, nem Haia, nem o eixo do mal ou qualquer outra pessoa”. Porque, finalmente, no mundo desigual e injusto do imperialismo declinante, a maior parte da humanidade suporta o cerco, a fome e a violência que tornaram a vida na Palestina colonizada um martírio sem fim.

* A opinião dos colunistas não reflete, necessariamente, a opinião deste Diário

Gostou do artigo? Faça uma doação!

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Diferentemente de outros portais , mesmo os progressistas, você não verá anúncios de empresas aqui. Não temos financiamento ou qualquer patrocínio dos grandes capitalistas. Isso porque entre nós e eles existe uma incompatibilidade absoluta — são os nossos inimigos. 

Estamos comprometidos incondicionalmente com a defesa dos interesses dos trabalhadores, do povo pobre e oprimido. Somos um jornal classista, aberto e gratuito, e queremos continuar assim. Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Diferentemente de outros portais , mesmo os progressistas, você não verá anúncios de empresas aqui. Não temos financiamento ou qualquer patrocínio dos grandes capitalistas. Isso porque entre nós e eles existe uma incompatibilidade absoluta — são os nossos inimigos. 

Estamos comprometidos incondicionalmente com a defesa dos interesses dos trabalhadores, do povo pobre e oprimido. Somos um jornal classista, aberto e gratuito, e queremos continuar assim. Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.

Quero saber mais antes de contribuir

 

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.