Na quarta-feira (30), um grupo de militares de alta patente tomou o poder no Gabão, depondo Ali Bongo, um dos capachos da França na África. Desde então, entendendo a importância dos acontecimentos no continente africano para a luta contra o imperialismo, o Diário Causa Operária (DCO) está fazendo uma cobertura especial sobre o golpe gabonês, trazendo notícias e artigos exclusivos e uma análise verdadeiramente marxista e anti-imperialista sobre o assunto.
Com isso, criamos uma seção especial em nosso sítio online que reúne todos os artigos escritos sobre o golpe no Gabão. Você pode acessar o especial clicando no banner no topo da capa do sítio, bem como por meio deste link.
Não deixe, portanto, de acompanhar a cobertura do DCO sobre os acontecimentos no Gabão. Descubra, por exemplo, quem é, de fato, Ali Bongo; por que o Gabão nunca se tornou realmente independente da França; que países imperialistas já se pronunciaram sobre o golpe; como a população está reagindo à tomada do poder e muito mais!
A cobertura do DCO sobre o Gabão é a mais completa em toda a América Latina. Já foram mais de cinquenta artigos publicados desde o golpe militar que depôs Ali Bongo.
Confira abaixo os principais destaques de nosso especial.
Qual o sentido político do golpe?
Explicamos, desde o primeiro momento, que a tomada do poder realizada pela junta militar era uma reação à submissão completa de Ali Bongo ao regime comandado por Emmanuel Macron. Entre os dados apresentados, está o de que a empresa francesa de mineração e metalurgia Eramat anunciou a interrupção imediata de suas atividades.
Quem é Ali Bongo?
No especial do Diário Causa Operária, explicamos detalhes sobre a biografia de Ali Bongo, o ex-cantor de funk que ficaria no poder durante 14 anos. Entre os destaques do artigo, estão informações sobre as suas propriedades na França.
A reação nos países vizinhos
Com exclusividade no Brasil, revelamos os expurgos realizados em Camarões, Ruanda e Uganda momentos após o golpe no Gabão.
O golpe no Gabão vem do mesmo impulso do golpe do Níger?
Apresentando uma série de argumentos e fatos, demonstramos que, sim, o golpe no Gabão segue a mesma tendência que as iniciativas no Níger, em Mali e em Burquina Fasso. As “teorias” que falam o contrário não passam de uma tentativa de desmoralizar a ação dos militares gabonenses.