‘Israel’

Exército israelense sofre crise histórica de efetivo

Relatório de ex-general aponta fuga de oficiais, desinteresse dos jovens pelo serviço militar e fragilidade na formação de quadros em áreas-chave

Um artigo do general da reserva Itzhak Brik, publicado no jornal Maariv, acendeu um sinal de alerta dentro do próprio aparato militar de “Israel”. O ex-comandante afirma que as forças armadas da entidade sionista atravessam a pior crise de pessoal desde sua criação.

Segundo Brik, milhares de oficiais e suboficiais deixaram de atender convocações de serviço, pediram baixa antecipada ou simplesmente se recusaram a renovar contratos. Relatórios internos, apresentados ao Comitê de Assuntos Externos e Defesa do Parlamento, apontam que cerca de 600 militares de carreira entraram com pedidos de aposentadoria antecipada, incluindo oficiais cuja saída vinha sendo adiada por falta de substitutos. Aproximadamente 85% deles têm patentes até tenente-coronel.

O general aposentado afirma que os jovens israelenses “não querem mais se alistar” para o serviço regular e que a qualidade média das tropas caiu de forma considerável nos últimos anos. Ao mesmo tempo, comandantes experientes abandonam a carreira para buscar empregos civis, considerados mais estáveis e com melhores condições de trabalho.

Brik acusa a direção do exército e, em particular, a Diretoria de Pessoal, de tomar decisões “inadequadas” na gestão do efetivo. Para ele, o órgão opera com métodos ultrapassados, não responde aos problemas concretos e ignora o desgaste acumulado entre os reservistas, que vêm sendo chamados com frequência para missões prolongadas.

O general também aponta carências graves na formação de quadros em áreas estratégicas, como medicina, inteligência e comunicações. Segundo seu diagnóstico, isso significa que “não há quem organize a reconstrução das forças” nem quem assegure o fluxo contínuo de informações confiáveis para unidades de combate.

Relatos na própria imprensa israelense indicam que, além da insatisfação com salários e condições de serviço, a população juvenil questiona cada vez mais o custo humano das operações de ocupação e genocídio contra o povo palestino. A combinação de desgaste social, longos períodos de serviço e incerteza política alimenta o desinteresse pelo alistamento.

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