Palestina

‘Israel’ segue causando crise no sistema de saúde em Gaza

“Israel” está prolongando deliberadamente a crise de combustível, paralisando as operações hospitalares e ameaçando o funcionamento de unidades cirúrgicas

Neste sábado (29), o Ministério da Saúde em Gaza confirmou que 354 palestinos foram mortos e outros 906 ficaram feridos desde que o cessar-fogo entrou em vigor em 11 de outubro de 2025. Desde o início da guerra genocida em 7 de outubro de 2023, o número total de mortos chegou a 70.100 com outros 170.983 feridos. Apesar do acordo de cessar-fogo, a ocupação israelense continua violando o território palestino por meio de ataques terrestres, aéreos e navais em várias partes da Faixa de Gaza.

No domingo (30), aviões de guerra da ocupação israelense lançaram uma série de ataques aéreos em várias áreas da Faixa de Gaza, em contínua violação do acordo de cessar-fogo assinado em outubro de 2025. Os locais relataram aeronaves israelenses realizando intensos bombardeios a leste do campo de refugiados de al-Bureij, no centro de Gaza, ao mesmo tempo em que seis ataques distintos atingiram áreas a leste da cidade de Rafá, no sul da Faixa de Gaza. Simultaneamente, unidades de artilharia bombardearam uma residência em Bani Suheila, localizada a leste de Khan Iunis, no sul de Gaza.

Veículos militares da ocupação realizaram um ataque perto do eixo de Morag, ao norte de Rafá, com operações simultâneas de demolição e bombardeio eram realizadas a leste de Kahn Iunis, na área que é conhecida como a “Linha Amarela”. Um ataque aéreo adicional atingiu a região leste do bairro de Shuja’iya, na Cidade de Gaza. Três dispositivos explosivos controlados remotamente, conhecidos localmente como “robôs”, foram detonados na zona leste da cidade.

Dois irmãos, Fadi e Jomaa Tamer Abu Assi, de 8 e 11 anos, foram mortos por um ataque aéreo israelense na manhã da quinta-feira (27), perto da “Linha Amarela”. O ataque teve como alvo as crianças que tentavam voltar para casa, localizada dentro de uma área chamada de “Linha Vermelha”, a uma curta distância de onde estavam. A “Linha Amarela” citada pelos militares não existe fisicamente no terreno, incompreensível para os civis, principalmente para as crianças que continuam a sofrer as consequências de sua aplicação.

Um palestino foi morto por disparos israelenses a leste do bairro de al-Zytoun, na Cidade de Gaza, foi atingido por um quadricóptero israelense. A artilharia israelense bombardeou a área a leste de Rafá, no sul de Gaza, enquanto três ataques aéreos atingiram a região leste de Khan Younis, causando destruição nos distritos orientais da cidade, com aviões de guerra bombardeando alvos a leste de Rafá.

Fortes explosões foram relatadas em toda Gaza após os ataques. Em outra área, foram relatados intensos disparos de metralhadoras de helicópteros israelenses sobrevoando a leste de Jabalia, no norte da Faixa de Gaza. O Ministério da Saúde em Gaza alertou nesta segunda-feira (1º) que “Israel” está prolongando deliberadamente a crise de combustível, paralisando as operações hospitalares e ameaçando o funcionamento de unidades cirúrgicas e equipamentos de suporte à vida para pacientes e crianças.

O ministério afirmou que os hospitais correm o risco de fechar completamente enquanto o fornecimento dos combustíveis continuar interrompido, observando que muitas tendas de deslocados também foram inundadas devido às fortes chuvas. Em um comunicado relacionado, destacou o grave colapso dos serviços de oftalmologia. A destruição dos equipamentos de diagnóstico e cirúrgicos tornou praticamente impossível a realização de cirurgias oculares, aumentando significativamente o tempo de espera.

As reservas de medicamentos para tratamentos oculares estão criticamente baixas e insuficientes para atender às necessidades emergenciais, enquanto a escassez de medicamentos oftálmicos especializados agravou tanto as condições agudas, quanto as crônicas, colocando milhares de pessoas em maior risco. O ministério observou que 4.000 pacientes com glaucoma enfrentam agora a ameaça de cegueira permanente devido à falta de medicamentos e à disponibilidade limitada de procedimentos cirúrgicos.

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