Palestina

Hamas: enquanto durar ocupação, resistência estará armada

"Memória histórica dos povos e a memória histórica do próprio povo palestino atestam que quando uma pessoa entrega suas armas ao inimigo, o inimigo a massacrará como a uma ovelha"

Um alto dirigente do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), Mohammad Nazzal, disse no domingo (12) que o desarmamento da resistência é inseparável da continuação da ocupação israelense, enfatizando que as armas não serão mais necessárias assim que a ocupação terminar.

“A questão de se o movimento deve ter armas está ligada à ocupação, e os apelos para desarmar, depor as armas, ou mantê-las, se no final das contas isso significar o desarmamento da resistência, são inaceitáveis”, disse Nazzal à agência de notícias russa RIA Novosti.

Ele acrescentou:

“A memória histórica dos povos e a memória histórica do próprio povo palestino atestam que quando uma pessoa entrega suas armas ao inimigo, o inimigo a massacrará como a uma ovelha. Portanto, a posse de armas está ligada à existência da ocupação. Quando a ocupação terminar, não haverá necessidade de armas.”

Nazzal também revelou que o Hamas apresentará sua visão para a administração pós-guerra da Faixa de Gaza assim que as negociações forem retomadas, sinalizando a prontidão do grupo para se engajar em futuras discussões sobre governança e reconstrução.

Comentando as recentes propostas para impor um órgão de supervisão internacional ou nomear uma figura política estrangeira para governar Gaza, Nazzal rejeitou categoricamente o que ele descreveu como um retorno à administração colonial.

“Não podemos permitir que a Faixa de Gaza retorne à antiga ideia colonial de ter um alto comissário para governar”, disse ele. “O povo palestino tem as habilidades e capacidades para prescindir de enviados de alto nível. Além disso, rejeitamos a ideia de uma tutela internacional sobre a Faixa de Gaza e o povo palestino. Os palestinos devem governar a si mesmos.”

Suas declarações surgiram em meio a notícias que sugeriam que figuras como o genocida Tony Blair, ex-primeiro-ministro do Reino Unido, poderiam ser consideradas para um papel de supervisão pós-guerra em Gaza, uma proposta que o Hamas denunciou como um atentado à soberania palestina e às conquistas da resistência.

O desarmamento do Hamas como parte do plano de paz do presidente dos EUA, Donald Trump, para Gaza está “fora de cogitação”, disse um oficial do Hamas à AFP no sábado (11).

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