Nesta segunda-feira (6), um prédio da divisão regional do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica (IRGC) no condado de Sarv-Abad, sudoeste da província do Curdistão iraniano, foi alvo de uma granada. O ataque resultou na morte Ali-Reza Valizadeh, um clérigo, e Ayyoub Shiri, um membro das forças voluntárias Basij locais. Outras pessoas ficaram feridas, e foram transferidas para um hospital local.
Conforme denunciado pela divisão regional da IRGC, o ataque foi perpetrado por “terroristas impiedosos” associados aos “agentes da arrogância global”, isto é, o imperialismo e o sionismo.
Segundo informado pela emissora iraniana Press TV, por diversas vezes a República Islâmica do Irã constatou ligações entre serviços de inteligência estrangeiros e atos terroristas praticados no país, tendo um dos casos mais recentes ocorridos em agosto último, na província do Sistão e Baluchistão. Na ocasião, as forças de segurança do Irã eliminaram ao menos oitos terroristas que haviam perpetrado um ataque contra forças policiais locais.
Assim como no Sistão e Baluchistão, o imperialismo e o sionismo utilizam-se, no Curdistão iraniano, da questão nacional curda para tentar dividir o Irã. O mesmo é feito na Síria, Iraque e Turquia, nas partes de seus respectivos territórios que fazem parte do Curdistão histórico.





