Na última quinta-feira (5), a Procuradoria-Geral da Rússia baniu o British Council, classificando-o como “organização indesejável”. A decisão acusa a entidade de promover propaganda LGBT, banida no país, e por via desta, atuar para desestabilizar a política interna e externa russa sob o pretexto de atividades educacionais e culturais. O governo russo alega que o British Council segue interesses do governo britânico, financiado pelo Gabinete de Relações Exteriores.
A Procuradoria declarou: “Sob o disfarce de trabalho educacional e cultural, o British Council promove interesses britânicos de longo prazo em educação, cultura e políticas juvenis”. Acusou a organização de apoiar o movimento LGBTQ e projetos anti-Rússia, como a unificação da comunidade báltica contra Moscou. Fundado em 1934, o British Council operava em várias cidades russas até 2007, quando foi restrito a Moscou. Em 2018, suas operações foram suspensas por questões legais.
A decisão reflete tensões com o imperialismo. Para impedir a infiltração imperialista no país, em 2024, a Rússia baniu ONGs como a Anistia Internacional e a Hope Harbor Society por apoio à Ucrânia. Organizações indesejáveis enfrentam proibição total, e apoiadores podem sofrer sanções legais.
