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Oriente Médio

Imprensa internacional: ‘Israel’ se prepara para atacar Irã

Plano imperialista de mergulhar o mundo em um conflito de grandes proporções fica cada mais claro

Planos de “Israel” para atacar o Irã estão sendo amplamente divulgados pelos principais veículos de comunicação do mundo, com destaque para a CNN, que alertou para uma iminente ofensiva militar israelense contra o país asiático “antes da eleição presidencial dos EUA, que ocorrerá em menos de três semanas”. A matéria Israel’s plan to strike Iran is ready, source says indica que a decisão de atacar o Irã já teria sido tomada em uma reunião secreta, com os detalhes mantidos sob sigilo até o último momento para evitar vazamentos.

O jornal libanês al-Akhbar também trouxe informações importantes sobre a situação no Oriente Médio, mas destacando as dificuldades da ditadura sionista e o envolvimento dos EUA. Citando o portal israelense Ynet, o órgão libanês informa que os preparativos israelenses incluem uma preocupação crescente com a escassez de mísseis interceptadores, o que obrigou os EUA a enviar o sistema de defesa THAAD para Telavive, antecipando uma possível retaliação iraniana. O al-Akhbar ainda cita o Financial Times para lembrar que “Israel” enfrenta uma escassez “gritante” de mísseis, um problema especialmente perigoso se o partido revolucionário libanês Hesbolá decidir se unir ao Irã em uma resposta coordenada.

Em resposta a esses movimentos, os EUA têm intensificado suas operações no Líbano, enviando uma equipe de 15 agentes da CIA para Beirute com o objetivo de reforçar a coleta de informações e auxiliar na guerra contra o Hesbolá. Autoridades de segurança libanesas confirmaram que o interesse norte-americano está principalmente voltado para a estrutura de liderança do Hesbolá, buscando informações sobre mudanças após a tentativa de assassinato do secretário-geral do grupo, Sayyed Hassan Nasseralá.

Os informes do al-Akhbar destacam que o ataque a Wafiq Safa, figura de destaque no Hesbolá, poderia ter sido orquestrado com base em dados fornecidos pelo serviço secreto norte-americano, apontando para um envolvimento direto dos EUA na escalada das tensões no Líbano. A resistência libanesa suspeita que o verdadeiro objetivo dos EUA seja desestabilizar a relação entre o Hesbolá e as forças de segurança libanesas, preparando o terreno para uma nova guerra civil no país.

Além disso, relatórios indicam que a CIA está ativa na coleta de informações sobre as comunicações do Hesbolá com as forças militares e de segurança no Líbano, sugerindo uma ofensiva coordenada para enfraquecer a resistência. A escalada da presença militar dos EUA e as tentativas de desestabilização no Líbano, aliadas ao iminente ataque israelense ao Irã, indicam um acirramento das tensões na Ásia, que poderá levar a uma grande conflagração militar por todo o continente e arrastar o Leste Europeu.

Esses fatos sugerem que os EUA e “Israel” estão agindo de forma coordenada para acelerar a desestabilização da região, utilizando diferentes frentes para enfraquecer seus inimigos, seja por meio de ataques diretos ou da manipulação de conflitos internos. O papel da CIA no Líbano, segundo autoridades libanesas, parece ser o de isolar o Hesbolá e cortar suas conexões com as forças de segurança locais, enfraquecendo sua capacidade de atuação. Essa estratégia se conecta diretamente com os preparativos israelenses para um ataque ao Irã, que pode desencadear uma reação em cadeia envolvendo outros atores regionais.

A tentativa de assassinato de Wafiq Safa em Beirute, atribuída ao serviço secreto israelense com possível colaboração norte-americana, é um exemplo de como operações clandestinas estão sendo utilizadas para eliminar figuras de resistência. Esse ataque fracassado gerou suspeitas sobre a participação dos EUA na guerra contra o Hesbolá, sugerindo que a operação tinha o objetivo de enviar uma mensagem clara: qualquer elo entre o Hesbolá e as autoridades libanesas será rompido por assassinatos seletivos. A CIA, por sua vez, estaria preparando o terreno para uma nova fase do conflito, colaborando com agentes israelenses para desestabilizar o Líbano e isolar o Hesbolá.

O plano imperialista de mergulhar o mundo em um conflito de grandes proporções fica evidente quando se analisam as movimentações de “Israel”, no Líbano e na Ucrânia de forma integrada. O envio de sistemas de defesa antimísseis pelos EUA para “Israel”, as ações de espionagem e a tentativa de assassinato de líderes do Hesbolá indicam preparativos para um ataque coordenado que visa não só neutralizar o Irã e enfraquecer o Hesbolá como força política e militar no Líbano, mas também prolongar a guerra na Ucrânia, mantendo o conflito como uma frente estratégica de desgaste contra a Rússia. A resistência de Vladimir Zelenski em encerrar o conflito é uma prova do controle que o imperialismo exerce sobre a situação, impedindo qualquer negociação que possa significar uma derrota militar para o bloco imperialista.

Enquanto isso, a imprensa internacional monitora a escalada das tensões e os preparativos para uma guerra de grande escala em múltiplos teatros. Embora “Israel” se prepare para atacar o Irã, seus aliados norte-americanos intensificam as pressões no Líbano, buscando criar um cenário de caos e instabilidade que justifique uma intervenção mais ampla.

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