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Líbano

Crise de ‘Israel’ pode aumentar se conflito escalar no norte

Desesperada, entidade sionista de "Israel" faz acusações contra o Hezbollah e demonstra querer abrir mais uma frente de guerra ao norte da ocupação israelense.

Ataques deflagrados pelos sionistas em um campo de futebol, na madrugada do último sábado (27), através de um míssil interceptador disparado do Domo de Ferro, em Majdal Shams, no Golã sírio ocupado, mataram 12 crianças e deixaram trinta feridas na região que é ocupada pelo Estado sionista e onde muitos moradores rejeitaram a nacionalidade israelense desde o início da ocupação em 1967.

A entidade sionista, cinicamente, culpa o grupo libanês Hezbolá pelos disparos e o primeiro-ministro genocida Benjamin Netaniahu rapidamente se apressou em ameaçar o Líbano:

“Israel não deixará esse ataque assassino ficar sem resposta e o Hezbolá pagará um alto preço por isso, um preço que nunca pagou antes”, declarou o gabinete do primeiro-ministro sionista.

Em resposta às acusações dos sionistas, o Hezbolá negou, categoricamente, que tenha sido o autor dos disparos e denunciou “as alegações relatadas por certos meios de comunicação inimigos e várias plataformas de mídia sobre o ataque a Majdal Shams.”

“A Resistência Islâmica não tem nenhuma ligação com este incidente”, declarou o Hezbolá, acrescentando também que o incidente nas Colinas de Golã foi resultado de um míssil interceptador atingindo o playground em Majdal Shams.

O Ministério das Relações Exteriores da Síria saiu em defesa dos libaneses e declarou que “a entidade de ocupação israelense cometeu um crime hediondo em Majdal Shams e então culpou a Resistência Libanesa “como parte das tentativas de agravar a situação na região.”

Os sírios declararam ainda que “o povo do Golã ocupado, que se recusou por décadas a abrir mão de sua identidade síria, não será enganado pelas falsas alegações da ocupação de que a Resistência Libanesa bombardeou Majdal Shams, especialmente porque o povo da região foi e continua sendo parte integrante da resistência ao ocupante e suas políticas agressivas.”

Segundo Talal Arslan, líder do Partido Democrático Libanês (PLD) e ex-membro do Parlamento, “a ocupação israelense fabrica pretextos para combater todos os movimentos de resistência na Palestina, no Líbano e na região”.

À denúncia de Arslan, o  ministro das Relações Exteriores libanês, Abdallah Bou Habib alertou que “qualquer grande ataque israelense ao Líbano levaria a uma guerra regional”.

Bou Habib afirmou ainda que pediu aos Estados Unidos que “exortem “Israel” a exercer contenção em meio às tensões recentes”.

Em apoio às declarações de Habib, o xeque Ahmad Qabalan, o mufti jaafari no Líbano, declarou que os moradores drusos de Majdal Shams estão juntos com a Resistência contra um inimigo comum.

Mohammad Raad, chefe do bloco Lealdade à Resistência no parlamento libanês  afirmou que “os objetivos de “Israel” em Gaza falharam devido à firmeza do povo da Faixa, ao heroísmo de seus combatentes da Resistência e ao apoio fornecido por entidades do Eixo da Resistência”. 

Raad ainda destacou, no último domingo (28) que ” a entidade de ocupação israelense chegará ao fim se optar por uma guerra em larga escala contra o Líbano.”

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