Nessa segunda-feira (22), a vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, afirmou que a luta pelo direito ao aborto será parte central de sua campanha presidencial nas eleições deste ano. Harris está sendo cotada para assumir o lugar de Joe Biden na disputa contra o ex-presidente Donald Trump, após o atual presidente ter desistido da corrida eleitoral no último domingo (21).
“Vamos lutar pela liberdade reprodutiva, sabendo que, se Trump tiver a chance, ele vai assinar a proibição do aborto para criminalizá-lo em todos os estados”, disse a democrata em seu primeiro discurso de campanha.
Kamala Harris, que agora aparenta ser uma fervorosa defensora dos direitos das mulheres, é uma das principais apoiadoras do genocídio que “Israel” está cometendo na Faixa de Gaza. Afinal, é vice-presidente do governo dos Estados Unidos, o maior responsável pela continuação da matança contra o povo palestino.
Se quisesse lançar um slogan para sua campanha em relação ao aborto, consequentemente, poderia ficar com: “direitos para as mulheres, menos as palestinas!”. Assim, pelo menos seria mais honesta com seu eleitorado, deixando claro que não é, nem de longe, defensora dos oprimidos.