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Movimento sindical

A greve dos técnicos após o ato nacional em Brasília

Trabalhadores devem se unir cada vez mais contra a direita

O cargo de Técnico em Assuntos Educacionais – TAE é o cargo do executivo federal com os menores proventos entre os servidores públicos dos três poderes e ostentam a maior categoria do setor público, com mais 220 mil servidores a nível nacional. Hoje, mais de 62 universidades estão em greve, dizendo não ao reajuste zero para o ano de 2024, bem como não aceitam o encerramento das negociações por parte do governo.

A semana do dia 20 ao dia 24 de maio foi bastante movimentada, com grande mobilização em prol da educação no dia 21 e ato nacional convocado pela CUT contra a PEC 32 no dia 22.

O dia 21 foi de grande frustração por parte da categoria TAE, que esperava maior aumento e maior aporte de recursos do governo federal para reestruturar a carreira e reajustar os salários dos servidores, que estão com defasagem em quase 70% em alguns casos. A proposta do governo foi de aumentar 1,5% em 2026, ficando o acordo geral em 0% em 2024, 9% em 2025 e 5% em 2026. O governo ainda aumentou 1% da categoria D.

Embora tenham pontos que foram acatados pelo governo, no geral, a proposta é insuficiente para que se possa fechar algum acordo.

O Comando Nacional de Greve indica para as bases uma maior mobilização, propondo, inclusive, radicalizar o movimento como proposta a ser acatada nas assembleias da categoria que aconteceram na semana do dia 27 ao dia 31.

Apesar da proposta rebaixada do governo, o movimento faz uma contraproposta, não aceitando 0% em 2024. O movimento exige, na contraproposta, 4% em 2024, 9% em 2025 e 9% em 2026, bem como 39% referência de remuneração para a categoria A, 40% referência de remuneração para a categoria B, 60% de remuneração para a categoria C e 61% de remuneração para a categoria D. Todas as categorias citadas têm como referência a categoria nível superior E, que é o teto em 100% em relação à base da remuneração.

O movimento continua forte e precisa focar sua luta nos reais inimigos da educação, que a burguesia, inimiga, também, do povo e dos trabalhadores e suas organizações.

Nesse sentido, o foco da luta deve ser unir os trabalhadores para derrotar a direita e conquistar as reivindicações exigidas.

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