Identitarismo

Kamala Harris é eleita a mulher negra mais poderosa do mundo

Eleita pela Revista Forbes como mulher poderosa, Kamala Harris segue colaborando para encarcerar e massacrar a comunidade negra dos EUA

Kamala Harris

A Revista Forbes divulgou, no dia 6 de dezembro, a “Lista Forbes: 100 mulheres mais poderosas do mundo”, na qual consta a negra e vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, 58 anos, em terceiro lugar. Quatro esferas métricas fizeram parte dos princípios de escolha da revista: dinheiro, mídia, impacto e esferas de influência.

A promoção de personalidades identitárias pelo mundo vem tomando força, dispersando e confundindo a verdadeira luta dos oprimidos, que é se unir com os operários em um partido para combater a miséria capitalista que assola os explorados, sobretudo os negros e as mulheres.

Kamala Harris, a personagem usada para representar essa nova política conservadora inimiga da revolução operária, já havia estado em destaque na sociedade americana: em 2010, foi eleita Procuradora Geral da Califórnia; em 2016, foi eleita para o Senado norte-americano e, atualmente, é vice-presidente dos EUA.

A personalidade americana é uma boa ferramenta da burguesia mundial para fazer demagogia com o identitarismo e praticar seus tradicionais crimes contra a classe trabalhadora. Ao lado de Joe Biden, presidente dos EUA, Harris é uma promotora do trabalho escravo e da pena de morte na sociedade americana e pelo mundo. Ela representa o que há de pior no imperialismo: responsável pelo encarceramento em massa de milhares de cidadãos, a imensa maioria deles de negros. Quando vemos personagens negras assim sendo homenageadas, podemos ter certeza de que estão a serviço dos bancos, que escravizam por dívidas os cidadãos e os países, dos monopólios petroleiros e dos senhores da guerra. Servem a todos os carrascos dos povos e países, menos à dignidade dos negros, mulheres e à totalidade da classe trabalhadora e operária.

Harris é descendente de negros, indianos, imigrantes, mas está pouco se lixando para tais categorias, ou melhor, na verdade está é criando arcabouços jurídicos e antidemocráticos para humilhar e encarcerar esses setores. Com a imprensa sempre elogiando e praticando a hipocrisia identitária com ela, pintando-a superficialmente de empoderada, tomam força suas políticas criminosas contra os negros: prisão perpétua, cadeira elétrica, criminalização da evasão escolar, entre outras várias medidas repressivas.

Em meio a essas construções falsas e rasteiras de personalidades inimigas do povo, além da falsificação da realidade, Joe Biden e Harris seguem esmagando a população negra.

É preciso desmascarar o identitarismo e estimular toda a classe trabalhadora oprimida a se unir contra esses capachos do imperialismo, a exemplo de Kamala Harris, a empoderada da Revista Forbes e a serviço do imperialismo para estabelecer uma política ainda mais reacionária no país.

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