Não ao clube-empresa

São as torcidas que devem controlar os clubes e as federações

Contra a tentativa de vender o futebol brasileiro, é preciso opor a resistência das massas de torcedores

Muito tem se discutido sobre o problema do clube-empresa, que desde a semana passada tomou conta dos noticiários esportivos graças ao Projeto de Lei tramitando no Congresso, tendo como Rodrigo Maia (DEM) um dos principais articuladores da lei. Embora os defensores da lei neguem, o que está previsto no projeto vai empurrar os clubes para se transformarem em Sociedades Anônimas (SAs) ou Limitadas.

O que está em jogo com o PL do clube-empresa num país como o Brasil é a entrega dos principais clubes, e consequentemente do futebol brasileiro em geral – para as mãos dos grandes monopólios capitalistas estrangeiros. Entregar o futebol, esporte mais popular do mundo, para qualquer capitalista é um crime contra o povo, contra os torcedores, contra a cultura da maioria dos países, que tem no futebol um aspecto importante de sua formação cultural. No caso do Brasil e outros Países de economia atrasada esse problema se agrava pois trata-se de uma medida que abre as portas para os capitalistas estrangeiros que têm mais forças para dominar um futebol como o brasileiro.

No momento de golpe de Estado e de um governo capacho como é o de Bolsonaro e seus aliados, entre eles o próprio Rodrigo Maia, não deve haver dúvidas de que a operação é uma entrega total do patrimônio do futebol brasileiro para os monopólios estrangeiros. Os golpistas brasileiros estão entregando todas as riquezas nacionais para o imperialismo e estão fazendo o mesmo com o futebol.

A questão do clube-empresa não apareceu no noticiário apenas no que diz respeito às articulações no Congresso. A crise com o Figueirense, um dos clubes mais tradicionais de Santa Catarina, com a empresa que deveria gerir o clube por 20 anos, mostrou qual é a verdadeira cara do clube-empresa. O time está ameaçado de deixar o Brasileiro da série B, já que a empresa Elephant enviou nota à CBF pedindo a interrupção das atividades do clube por dois anos. Os empresários estão saindo fora e o clube tenta agora retomar as rédeas do time.

Para se contrapor a essa política devastadora no futebol brasileiro, a medida mais importante é a defesa incondicional do controle dos clube pelos torcedores, em particular pelas torcidas organizadas. O povo é o maior interessado nos seus clubes e é ele que deve controlar o futebol. Isso vale, obviamente, para as federações e a CBF.

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