Estados Unidos

Governo dos EUA persegue estudantes que defenderam Palestina

O Comitê de Educação e Força de Trabalho da Câmara dos EUA exige que a Universidade de Columbia entregue informações sobre alunos que participaram de manifestações

O Comitê de Educação e Força de Trabalho da Câmara dos EUA exige que a Universidade de Columbia entregue, até o final de fevereiro, informações sobre alunos que participaram das manifestações e ocupações em defesa da Palestina, em 2024

Nesta sexta-feira (14), o Comitê de Educação e Força de Trabalho da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos (órgão equivalente à Câmara dos Deputados do Brasil) exigiu à Universidade de Columbia (Nova Iorque) que entregue informações disciplinares sobre seus alunos que participaram dos protestos e ocupações em defesa da Palestina, que ocorreram de janeiro a abril de 2024.

Em carta de seis páginas, a Câmara dos EUA utiliza como pretexto o combate a um suposto antissemitismo: “o fracasso contínuo da Columbia em abordar o antissemitismo generalizado que persiste no campus é insustentável, principalmente considerando que a universidade recebe bilhões em financiamento federal“, está escrito na carta, na qual consta também uma suposta falha em disciplinar os estudantes, professores e demais funcionarios que defenderam a Palestina criou um “ambiente hostil para os membros das comunidades judaicas da Columbia”.

A medida da Câmara se dá no mesmo sentido da política da presidência de Donald Trump, que assinou ordem executiva permitindo ao governo dos EUA utilizar “todas as ferramentas legais disponíveis e apropriadas para combater o antissemitismo, incluindo processar e deportar aqueles acusados ​​de assédio antissemita“. Trump também chegou a ameaçar de deportação todos os estudantes estrangeiros que participaram dos protestos: “Uma coisa que eu faço é, qualquer estudante que protesta, eu o expulso do país. Você sabe, há muitos estudantes estrangeiros. Assim que eles ouvirem isso, eles vão se comportar”.

Conforme noticiado pela emissora libanesa Al Mayadeen, o Movimento Betar, fundado há 102 por Vladimir Jabotinski, pai do revisionismo sionista, do qual Benjamin Netaniahu e seu partido Licude são herdeiros diretos, compilou uma lista de nomes de estudantes estrangeiros que participaram dos protestos para enviar a Trump, a fim de que o presidente os deporte.

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