Oriente Médio

Al Mayadeen: ‘Israel’ planeja expulsar população síria

Desde a queda de Al-Assad, em dezembro, "Israel" realizou centenas de ataques a locais militares sob o pretexto de evitar que armas caíssem nas mãos do HTS

Conforme uma denúncia exclusiva publicada pela emissora libanesa Al Mayadeen, as Forças de Ocupação de “Israel” continuam suas violações contra a província de Quneitra, no sul da Síria, onde civis relatam agressões recorrentes por parte das forças israelenses. A emissora libanesa relata uma rápida escalada militar por parte da ocupação sionista, que realiza incursões relâmpago e ataques deliberados em áreas civis, expressando plano que coloca a expulsão da população local entre os objetivos de “Israel”.

As forças israelenses realizaram uma operação militar rápida nas proximidades das cidades de Taranjeh e Koum Mheires, na zona rural de Quneitra, atingindo posições do Exército sírio e destruindo instalações militares em questão de minutos — atingindo, também, áreas residenciais próximas. Relatos indicam que casas foram igualmente atingidas em ataques deliberados.

Abu Marwan, um morador local da província de Quneitra, disse à Al Mayadeen que exige compensação após ele e centenas de agricultores sofrerem contínuas violações por parte das forças israelenses, que não apenas miraram em postos militares abandonados e veículos desativados, mas também em civis.

A criação de zonas de amortecimento por parte de “Israel”, supostamente para afastar os moradores, acabou colocando suas casas na linha de fogo, uma escalada das operações das forças de ocupação.

Essa mais recente operação segue um padrão de ataques semelhantes, como os realizados anteriormente nas proximidades da cidade de Hadr, onde posições militares foram destruídas em minutos. Os impactos, inclusive, se estenderam além das zonas militares tradicionais e afetaram áreas civis.

Moradores sírios relataram que os ataques a áreas civis são deliberados, e o aumento da frequência dessas incursões mostra uma estratégia mais ampla que aparenta incluir a expulsão como resultado planejado.

Em dezembro de 2024, o exército de ocupação israelense lançou uma incursão na província de Quneitra logo após a queda do regime de Bashar Al-Assad, invadindo e atacando cidades do interior da província e emitindo ordens de evacuação aos residentes.

Forças de ocupação israelenses, acompanhadas de tanques e unidades de infantaria, invadiram as cidades de Ruwaihinah e Umm Batna, na zona central de Quneitra, invadindo diversas residências e roubando armas e munições.

Em uma ação que gerou ampla condenação internacional — inclusive por parte do secretário-geral da ONU, António Guterres —, o exército israelense ocupou a zona desmilitarizada em 8 de dezembro, poucas horas após a oposição golpista síria tomar o controle da maior parte do território do país.

Desde a queda de Al-Assad, em dezembro, “Israel” realizou centenas de ataques a locais militares sob o pretexto de evitar que armas caíssem nas mãos do HTS.

“Israel” também deslocou tropas para a zona de amortecimento nas Colinas de Golã, enquanto o primeiro-ministro Benjamin Netaniahu exigiu a desmilitarização total do sul da Síria, que faz fronteira com o território sírio ocupado por “Israel”.

Gostou do artigo? Faça uma doação!

Rolar para cima

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Diferentemente de outros portais , mesmo os progressistas, você não verá anúncios de empresas aqui. Não temos financiamento ou qualquer patrocínio dos grandes capitalistas. Isso porque entre nós e eles existe uma incompatibilidade absoluta — são os nossos inimigos. 

Estamos comprometidos incondicionalmente com a defesa dos interesses dos trabalhadores, do povo pobre e oprimido. Somos um jornal classista, aberto e gratuito, e queremos continuar assim. Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Diferentemente de outros portais , mesmo os progressistas, você não verá anúncios de empresas aqui. Não temos financiamento ou qualquer patrocínio dos grandes capitalistas. Isso porque entre nós e eles existe uma incompatibilidade absoluta — são os nossos inimigos. 

Estamos comprometidos incondicionalmente com a defesa dos interesses dos trabalhadores, do povo pobre e oprimido. Somos um jornal classista, aberto e gratuito, e queremos continuar assim. Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.

Quero saber mais antes de contribuir

 

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.