Em meio ao fracasso da operação israelense na Faixa de Gaza, o sionismo e o imperialismo estão começando a demonstrar seu desespero político ao redor do mundo. Nos EUA, em meio à efervescência dos protestos estudantis, a Polícia tem reprimido de forma brutal os estudantes, os professores e funcionários das Universidades. Já são mais de 500 pessoas presas e os vídeos e fotos que retratam a ação policial demonstram uma clara intenção de intimidar os manifestantes, de modo a desencorajá-los e assustar outros que porventura poderiam querer se integrar ao movimento.
No Brasil, a situação não é muito diferente. Embora a esquerda tenha se mostrado incapaz de participar de alguma mobilização real em defesa da Palestina, facilitando a vida da polícia, que não precisa atuar da mesma forma que a norte-americana e a de outros países imperialistas, a censura se manifesta principalmente na Internet.
O PCO, por ser o único partido de esquerda que realmente defende a Palestina, acabou se tornando alvo preferencial dessa ofensiva sionista. E, nos dois últimos dias, os sionistas começaram sua ação ferindo o PCO no bolso.
Em um mesmo dia, acabaram com a monetização de todos os canais relacionados com o Partido no YouTube e derrubaram o sítio da Loja do PCO. A ação dos sionistas, em conjunto com o monopólio que controla as redes sociais, impede que a Causa Operária TV e outros canais parceiros recebam contribuições diretamente pelo YouTube e também visa impedir que o Partido possa arrecadar através da venda de seus produtos em apoio à Palestina.
Os sionistas acreditam que impedindo o PCO de se financiar através desses meios irá causar algum dano à luta em defesa da resistência armada palestina, no entanto, eles estão errados. Há diversos meios para se levar adiante essa luta, que serão empreendidos até as últimas consequências. Não irão calar o PCO e não irão calar o povo palestino, a luta contra “Israel” é cada vez mais forte e o imperialismo está apenas demonstrando seu desespero.