O colunista da RT, o jornalista norte-americano Bradley Blankenship escreveu um novo artigo denunciando uma das principais ONGs do lobby sionista nos Estados Unidos, a chamada ADL, Liga Anti-Difamação, uma organização sionista que se dedica a difamar todos que lutam pela Palestina no país.
Conforme apura o jornalista, o CEO da ONG, Jonathan Greenblatt, “fez afirmações bizarras e prejudiciais sobre estudantes que protestavam contra o esforço de guerra israelense em Gaza”.
A ADL, que se descreve como uma organização “contra o ódio” e que teria a missão de “deter a difamação do povo judeu e garantir justiça e tratamento justo para todos”, na figura do seu diretor, afirmou na MSNBC que “o Irã tem seus representantes militares como o Hezbollah, e o Irã tem seus representantes no campus como esses grupos, como Estudantes pela Justiça na Palestina, [e] Voz Judaica pela Paz”
Além disso, Greenblatt afirmou à Forbes que “gostaria muito que o FBI investigasse esses grupos” por sua suposta “elevação da propaganda do Hamas”.
Como não bastasse, o CEO da ONG visitou uma das principais universidades onde havia mobilização estudantil pró-Palestina, a Universidade de Columbia, e realizou uma transmissão ao vivo afirmando que queria o Departamento de Polícia de Nova York de volta ao campus ou, sugeriu ele, “trazer a Guarda Nacional”.
Em conjunto, escreveu um artigo à CCN defendendo a retomada do departamento de policia, e conclamando todas as universidades a proibirem o uso de máscaras faciais, suspendesse os alunos que violasse códigos de conduta e “prenderem estranhos por invasão de propriedade”, assim como pressionar doadores a não investirem nas universidades.
Todas estas declarações ocorreram enquanto os estudantes das principais universidades dos EUA protestam contra o genocídio promovido por Israel na faixa de Gaza, que já resultou em mais de 40 mil mortos. Dessa forma, a ADL tornou-se a principal organização para limpar a imagem do sionismo e atacar os manifestantes.
O colunista da RT destaca que “a Liga Anti-Difamação tem uma longa e célebre história de ataques a pessoas de quem discorda, muitas vezes árabes, negros e pessoas queer. Considera, corretamente, como anti-semitas aqueles que afirmam que os Judeus nos EUA têm fundamentalmente uma divisão de ‘lealdade dupla’ entre a América e Israel, ao mesmo tempo que pinta consistentemente os detratores de Israel, especialmente aqueles com raízes muçulmanas, como tendo esta mesma lealdade comprometida. A ADL colaborou de forma infame com o Comité Antiamericano da Câmara nas décadas de 1940 e 1950, adoptando um papel quase estatal que também favorece um apoio mais profundo (e inabalável) a Israel.”
Outro ponto interessante, destacado pelo articulista é que “Greenblatt está evidentemente desesperado para desviar a discussão do massacre desenfreado de seres humanos pelas Forças de Defesa de Israel (IDF), ao abordar esta questão sobre alegados discursos de ódio e sobre altercações contra judeus em campi universitários, apesar de muitos dos grupos que ele tem infundadamente acusados de conexões com estados estrangeiros e grupos terroristas designados são eles próprios judeus.”
Os resultados desta campanha servirão apenas para comprovar a demagogia da campanha realizada pelos sionistas nos Estados Unidos e sua defesa do genocídio.