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Editorial

Sem provas de fraude, imperialismo rosna contra vitória de Putin

Artigos publicados por importantes jornais da imprensa imperialista acusam o presidente russo de fraudar o pleito, sem apresentar, entretanto, nenhuma comprovação

Nesse domingo (17), as eleições na Rússia chegaram ao fim. Como já era esperado, Vladimir Putin garantiu um novo mandato por meio de uma vitória avassaladora, com 87,28% dos votos, em um pleito que contou com um comparecimento recorde, de mais de 74% de todos os eleitores.

Como também já era esperado, a imprensa imperialista prontamente voltou seus canhões para o presidente russo e, em uníssono, disse: “o Sr. Putin fraudou as eleições! Ninguém pode ser tão popular assim!”.

Com uma acusação grave com essa, espera-se que tais jornais burgueses tenham provas concretas de que foi assim que Putin alcançou a vitória. Entretanto, alguns artigos publicados por grandes jornais do imperialismo mostram que tal acusação não passa de uma calúnia.

Analisamos cinco artigos de jornais importantes da burguesia imperialista: A eleição orquestrada de Putin deixa os russos sem outras opções (New York Times); Com nova coroação de Putin, Kremlin cultiva imagem de líder para o resto da vida (Washington Post); A farsa eleição da Rússia resume um momento sombrio na democracia global (idem); A falsa reeleição de Vladimir Putin é notável apenas pelos protestos (The Economist).

Em todos os textos, o imperialismo apresenta a tese de que o resultado das eleições russas mostram que houve manipulação e fraude:

“A contagem de votos, virtualmente inimaginável em qualquer nação democrática, sugere que o Kremlin está agora menos concentrado em fabricar um verniz de legitimidade eleitoral e mais em criar um culto à personalidade em torno de Putin como patriarca nacional indiscutível e líder vitalício da Rússia”, afirma o Washington Post.

Ao mesmo tempo, todos os artigos apresentam ou argumentos que são facilmente desmascarados, ou não apresentam absolutamente nenhuma prova! Apenas se limitam a dizer que os números são impossíveis de serem atingidos, como é o caso do trecho do Washington Post acima.

É interessante notar que, ao mesmo tempo em que acusa Putin de fraudar as eleições, a imprensa imperialista não abre a boca para falar mal do processo eleitoral em El Salvador. Nayib Bukele ditador salvadorenho, obteve uma votação similar à de Putin. A diferença é que, no caso de El Salvador, não faltam provas de que foi, de fato, um pleito completamente fraudulento. >>> A fraude de Bukele nas eleições em El Salvador

Outro “argumento” utilizado pelos jornais imperialistas é o de que, nas regiões que recentemente passaram a fazer parte do território russo, as eleições teriam sido feitas com os eleitores na mira de armas, ameaçados pelos militares locais. E qual a prova para essa alegação? O relato de um funcionário do regime ucraniano que fugiu de Kherson. Ou seja, é uma “prova” que possui tanta credibilidade quanto as mentiras contadas pelos sionistas em relação ao Hamas.

O The Economist procura inovar mais em sua acusação e apresenta uma série de alegações feitas por um instituto “independente” de pesquisa, o Golos, que afirmou que essas foram as eleições mais fraudulentas da história da Rússia.

O Golos, porém, não é qualquer instituto: é financiado pela USAID, uma das principais organizações dos Estados Unidos quando o assunto é intervir no regime de outros países para favorecer os interesses do imperialismo, orquestrando, por exemplo, golpes de Estado.

Se não bastasse para demonstrar que qualquer alegação feita por este instituto deve ser jogada no lixo, a própria Reuters, agência de notícias imperialista, afirmou que não conseguiu verificar nenhuma das denúncias feitas pelo Golos de maneira independente.

Finalmente, a eleição na Rússia representou uma vitória claríssima para Putin. E não poderia ser diferente, afinal, ele não só está enfrentando o imperialismo na Ucrânia por meio de uma operação militar especial extremamente bem-sucedida, como também conseguiu resolver com facilidade problemas econômicos decorrentes da retaliação do imperialismo a tal operação.

Nem mesmo o New York Times foi capaz de esconder isso, afirmando que “o Kremlin pode ter-se sentido mais confortável em orquestrar uma margem de vitória tão grande porque o índice de aprovação de Putin subiu durante a guerra nas sondagens independentes”.

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