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Isaias Filho

Membro da Direção Nacional do Partido da Causa Operária (PCO) e da Aliança da Juventude Revolucionária (AJR).

Coluna

Que 2024 seja o ano do fim do Estado de ‘Israel’

2023 terminou com uma vitória espetacular dos palestinos. Que 2024 seja o ano da vitória definitiva

O ano de 2023 termina com uma vitória para todos os povos oprimidos do mundo: as organizações da luta armada palestina impuseram a maior derrota da história do Estado de “Israel”.

Ao cabo de quase três meses do novo período de conflitos, desencadeado pela iniciativa da resistência palestina no dia sete de outubro, o Estado de “Israel” não conseguiu sequer uma única vitória digna do nome no terreno de batalha. Os objetivos militares mais simples, como a libertação dos seus reféns, passaram longe de ser alcançados. Nem falemos do aqui dos objetivos mais ambiciosos, como o esmagamento total das organizações políticas palestinas, como anunciado aos quatro ventos pelo governo fascista de Netanyahu logo na sequência da ação militar palestina, objetivos que, no curso dos acontecimentos, demonstraram-se pertencer mais ao terreno da fantasia do que ao da realidade.

É certo que se trata de uma vitória, até agora, parcial e relativa. A luta continua e, no estágio atual, ela abarca uma certa dose de incerteza quanto ao seu futuro. Mas de qualquer maneira, dentro de certos limites, trata-se, sem lugar a dúvida, de uma vitória real e de significação histórica. Nunca antes na história, o Estado de “Israel” e suas forças militares haviam sofrido tamanhas perdas e recuos, e nunca haviam revelado tamanha desorientação e confusão quanto a o que fazer para sair da crise.

A aura de “invencibilidade” das Forças Armadas israelenses se desfez. E, uma vez perdida, ela se perde para sempre. O temido sistema de defesa antiaéreo israelense, conhecido como Domo de Ferro, foi suplantado pela astúcia e planejamento das forças da resistência armada palestina.

O regime sionista foi incapaz até o momento de conseguir qualquer resultado militar e político real na luta em curso, mas descarregou, como resposta, sua selvageria sobre as cabeças da população civil palestina. Os últimos dados registram mais de 21.000 palestinos mortos, dos quais quase 9.000 são crianças e outros mais de 6.000, mulheres. Os bombardeios e ataques sionistas contra escolas, hospitais, bairros inteiros e a infraestrutura local provocaram um cenário de terra arrasada.

Trata-se de pura monstruosidade política e militar. O regime sionista provoca mortes, caos e destruição na Faixa de Gaza e na Cisjordânia, mas não avança um milímetro sequer no caminho das conquistas militares. É um retrato da situação: ao mesmo tempo que escancara a crise da ocupação sionista, revela também o seu caráter fascista, a sua necessidade permanente de dar continuidade à limpeza étnica dos palestinos, a base verdadeira sobre a qual se fundou o Estado de “Israel”. O regime sionista está nu.

O Hamas, a Frente Popular pela Libertação da Palestina, a Jiade Islâmica e a Frente Democrática pela Libertação da Palestina ― as quatro organizações que compuseram a frente de luta que está impondo essa grande derrota a “Israel” ― abriram a trincheira de luta na qual todos os revolucionários socialistas do mundo deveriam se encontrar. A luta se trava em Gaza e na Cisjordânia, em todo o mundo árabe, mas também no Brasil, na Argentina, nos EUA, nos países europeus e africanos. É uma luta internacional.

Que o povo palestino e suas organizações de luta continuem na trilha das vitórias e façam do de 2024 o ano em que a humanidade enterrará de uma vez por todas umas das piores criaturas do imperialismo mundial, o Estado sionista de “Israel”.

* A opinião dos colunistas não reflete, necessariamente, a opinião deste Diário

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