Não, você não entendeu o título deste artigo errado. Dois professores da Universidade do Texas, na capital do estado norte-americano, entraram com um processo para terem o direito de penalizar alunas que faltarem suas aulas para realizar o procedimento do aborto fora do estado. O Texas possui uma das legislações mais autoritárias dos Estados Unidos quando o assunto é aborto, sendo praticamente impossível fazê-lo dentro do estado.
John Hatfield e Daniel Bonevac, por meio do processo, que está nas mãos do procurador-geral do Texas, Ken Paxton, querem contestar uma medida do governo federal que busca proteger as estudantes de retaliação no que diz respeito à saúde reprodutiva.
Em sua declaração, Hatfiel afirma:
“Não tratarei conscientemente uma ausência às aulas para obter um aborto ilegal ou um aborto puramente eletivo como uma ausência justificada. A lei do Texas proibiu e criminalizou o aborto em todas as circunstâncias, a menos que a vida da mãe esteja em perigo.”
Por fim, ele diz:
“Espero que meus professores assistentes obedeçam e respeitem as leis do Texas e as leis dos Estados Unidos, portanto, não contratarei conscientemente um professor assistente que tenha violado as leis de aborto do Texas ou as proibições da lei federal sobre o envio ou recebimento de pílulas abortivas e parafernália relacionada ao aborto.”