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Palestina

Porta-voz das Brigadas al-Qassam saúda firmeza da resistência

Abu Obeida discursou no 200º dia da Operação Dilúvio de al-Aqsa

Nesta terça-feira (23) o porta-voz das Brigadas al-Qassam, o braço armado do Hamas, fez uma declaração sobre o 200° dia de guerra com as forças de ocupação sionistas. Abu Obeida, elogiou a firmeza da Resistência Palestina ao enfrentar as forças de ocupação, declarou a impotência dos sionistas diante das forças de resistência e saudou a operação iraniana e os esforços militares e populares no Iêmen, Líbano e Iraque.

As forças de ocupação estão tentando convencer o mundo que eles eliminaram todas as forças de resistência, isso é uma grande mentira… O inimigo foi incapaz, em 200 dias, de conseguir qualquer coisa que não massacres em massa, destruição e morte. O inimigo ainda está preso nas areias de Gaza, e o que ele colherá será apenas mais raiva, vingança e desgraça”, declarou Obeida.

O vídeo de declaração de Obeida mostra o fracasso das investidas dos sionistas. Para além da fala já apontada, o porta-voz das Brigadas al-Qassam afirmou que a propaganda israelense sobre as suas vitórias no terreno não passa disto: propaganda. Não há avanço das forças de ocupação sobre a resistência palestina, o que os sionistas conquistaram foi o assassinato de mais de 35 mil palestinos – sendo 72% destes crianças e mulheres, como apontou o ministro da saúde em Gaza – porém nunca chegaram perto de desestabilizar a resistência e a luta palestina. E o que colheram destes massacres foi a completa destruição da sua imagem perante o mundo.

O criminoso inimigo continua tentando salvar sua imagem, apenas para receber vergonha e desgraça… O exército de ocupação falhou contra a nossa resistência e nosso povo depois de sua imagem ter sido despedaçada diante do mundo”.

Apesar da aparente disparidade de força entre o exército de ocupação e os grupos de resistência palestinos, Obeida mostra que a realidade do conflito é outra. A força do povo palestino, sua vontade de viver e ver sua terra mais uma vez em suas mãos é tamanha que “Israel” é incapaz de vencê-los, a subjetividade palestina atingiu um ponto de inflexão revolucionário. Não há armas suficientes para derrotar os palestinos.

200 dias depois, e a Resistência continua inabalável. Ela continuará a desferir golpes contra a ocupação enquanto sua agressão continuar e enquanto ela continuar a existir em terras palestinas”.

O mundo testemunhou a força de nossos combatentes e seus ataques… A derrota sofrida pelo exército de ocupação em 60 minutos não foi capaz de nos derrotar em 200 dias. Eles buscam uma vitória imaginária em todos os lugares, mas onde quer que a procurem, nos encontram derramando o sangue de seus soldados”.

Segundo o Governo de Gaza, as forças israelenses cometeram um total de 3.025 massacres desde 7 de outubro de 2023 e soltaram 75.000 toneladas de explosivos na região. Os números alarmantes demonstram, como apontou Obeida, o medo e a insegurança do governo Netaniahu perante a guerra. Um exército que acredita na sua vitória não mata milhares de civis indiscriminadamente para causar terror na população.

O exército que se concentra em matar crianças e mulheres, destruir túmulos, buscar vingança contra os corpos dos mártires, alvejar civis inocentes, bombardear caminhões de ajuda humanitária e assassinar membros de organizações internacionais e locais de ajuda humanitária é a marca de um exército que sente uma derrota e uma decepção significativas, e não um exército confiante em suas supostas conquistas”.

Obeida continua saudando os grupos que apoiam a luta do povo palestino em armas. Saudou as frentes de combate no Líbano, no Iraque e no Iêmen. Apontou também o papel primordial que o Irã vem desempenhando contra o regime nazista de “Israel”, principalmente com relação à Operação Promessa Verdadeira, levada a cabo pelo Copo de Guardas da Revolução Islâmica no Irã em resposta à agressão de “Israel” contra o consulado iraniano em Damasco, forçando os aliados dos sionistas a defendê-los a milhares de quilômetros de distância.

A resposta do Irã em seu tamanho e natureza, estabelecendo novas regras e interrompendo os cálculos da ocupação”.

O representante do Hamas disse que não abriram mão dos direitos fundamentais de seu povo – entre eles a retirada das forças de ocupação, o fim do cerco e o retorno dos deslocados à suas casas – e disse ainda que a principal frente de resistência se encontra na Cisjordânia e saudou “cada centímetro de nossa inabalável margem livre”.

Obeida ainda enviou um recado para os israelenses dizendo que “para as famílias dos prisioneiros israelenses: somos mais verdadeiros que seu governo”.

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