A crescente ofensiva de “Israel” contra o Hesbolá na região sul do Líbano tem resultado em uma série de táticas espúrias por parte dos sionistas, além dos ataques diretos. Moradores desta região relatam receber telefonemas suspeitos momentos antes dos bombardeios, algo que as autoridades libanesas e o partido revolucionário libanês atribuem a Israel. Esses telefonemas, muitas vezes disfarçados como pesquisas ou chamadas de instituições públicas, procuram obter informações sobre a localização de membros do Hesbolá antes de ataques.
A situação se agrava com a invasão relatada na rede de telecomunicações libanesa por “Israel”, conforme afirmado por fontes de segurança do Líbano. Além dos telefonemas, os sionistas também são acusados de hackear câmeras de segurança de vigilância privada em frente a casas e estabelecimentos nas aldeias fronteiriças. Orientados pelo Hesbolá, os moradores foram aconselhados a não responder a chamadas de números de telefone libaneses desconhecidos, na tentativa de proteger a localização de seus combatentes.
Paralelamente, ocorreram detenções recentes de libaneses suspeitos de espionagem. Entre as atividades suspeitas, destaca-se a tentativa de escanear redes de Wi-Fi de residências nos subúrbios do sul de Beirute, importante reduto do Hesbolá. Combatentes do movimento xiita afirmam ter desativado diversos dispositivos de espionagem e câmeras instaladas em torres e centros militares israelenses na fronteira.
A Agência Nacional de Notícias do Líbano (NNA) relata que os ataques israelenses ocorreram em diversas áreas, incluindo Houla, Wadi Al-Saluki, Wadi Al-Hujair e a estrada Rab Thalateen Al-Taybeh. A IDF confirmou ataques aéreos e de artilharia, visando alvos do Hesbolá na região de Wadi Saluki. De acordo com um comunicado, “dezenas de postos do Hesbolá, estruturas militares e infraestrutura de armas” foram atingidos em um curto período.
Além disso, em uma ação noturna, uma aeronave israelense atingiu um lançador de mísseis antitanque do Hesbolá na área da cidade de KafarKila, no sul do Líbano. Essa intensificação dos confrontos aumenta o massacre de “Israel” na região.
O que pode resultar em uma contra-ofensiva ainda mais intensa do grupo Hesbolá contra os sionistas.
