Em demonstração de que não irá se curvar perante a ofensiva de “Israel” e do imperialismo, o Diário Causa Operária (DCO) atingiu a marca de 3.000 matérias publicadas em defesa da Palestina, e da luta armada de seu povo contra o Estado nazissionista. O marco foi atingido na semana em que o sionismo desmontetizou todos os canais do Partido da Causa Operária (PCO) no YouTube, além de suspender o portal de sua loja online.
Trata-se da maior cobertura da guerra, não apenas entre os órgãos de imprensa da esquerda brasileira, mas de toda a imprensa nacional, conforme já exposto em 15 de fevereiro, quando o DCO atingiu a marca de 2.000 artigos publicados.
Mostramos, naquela ocasião, que este Diário criou em seu portal um especial dedicado à luta do povo palestino. Nele, são feitas atualizações em tempo real do número de palestinos que são assassinados por “Israel”, para denunciar a monstruosidade desse regime nazista.
Além disto, as matérias do especial são dividas em “Notícias”, “Análises”, “Opinião”, “História da Palestina” e, é claro, “A Verdade sobre Hamas”, uma seção indispensável, pois foi justamente as calúnias que a máquina de propaganda de “Israel” e do imperialismo espalharam sobre o Hamas e a Operação Dilúvio de al-Aqsa (deflagrada em 7 de outubro, com a captura de reféns israelenses) que serviu e vem servindo como pretexto para justificar o genocídio contra o povo palestino. Mais de 35 mil vidas já foram ceifadas, das quais pelo menos 15 mil crianças e 8 mil mulheres, sem contar os desaparecidos, que ultrapassam a marca de 10 mil.
Neste último período, o DCO deu destaque especial em desmascarar as calúnias sionistas contra o Hamas. Assim, noticiou, em primeira mão, a ida da delegação do PCO ao Qatar, onde dirigentes do Partido se reuniram com os membros do birô político do Hamas, inclusive o líder do Partido Palestino, Ismail Hanié.
Na ocasião, os líderes do Hamas foram entrevistados por Rui Costa Pimenta, presidente do PCO, que declarou ao DCO que o objetivo da viagem foi justamente dar ao maior partido do povo palestino espaço em um órgão de imprensa brasileiro para expor a realidade do que aconteceu no dia 7 de outubro. “Esse foi um dos principais objetivos nossos nessa viagem: fazer essa entrevista e apresentar o outro lado da questão“, disse Pimenta. Afinal, durante todos esses meses, o Hamas jamais foi entrevista por nenhum órgão da imprensa burguesa, que apenas noticiou o genocídio de acordo com as calúnias do sionismo.
Pimenta e outros dirigentes partidários estiveram no Qatar na segunda quinzena do mês de fevereiro, por cerca de dez dias. Seu retorno ao Brasil, e os detalhes sobre a reunião com o Hamas, foi noticiado com exclusividade pelo DCO, reportando, dentre outras coisas, a confiança dos líderes do Hamas na vitória do povo palestino, apesar de todo morticínio provocado por “Israel”. Segundo noticiado, essa mesma confiança foi notada em todos os palestinos com quem os dirigentes do PCO tiveram contato no Qatar:
E não foi visto apenas confiança, mas também abnegação e disposição para lutar contra “Israel” até acabar com o Estado sionista, o que foi particularmente na visita feita ao hospital em que estavam vários feridos trazidos de Gaza, apesar de todo sofrimento ao qual eles tinham sido submetidos:
Exclusivo: sofrimento de palestinos feridos em hospital no Catar
Esse estado de espírito visto nos palestinos que a delegação do PCO encontrou no Qatar confirmou a análise que vinha sendo feita pelo Partido, de que está em marcha uma Revolução Palestina:
Um dos dirigentes do Hamas entrevistado por Rui Costa Pimenta foi o Dr. Basem Naim, cuja entrevista foi publicada com exclusividade neste Diário no dia 23 de março. Nela, o dirigente do Hamas informou, dentre muitos pontos, o amplo do povo palestino à luta armada travada pelas organizações da resistência:
Leia entrevista exclusiva com membro do birô político do Hamas
Ante o trabalho revolucionário do PCO em defesa da Palestina e do Hamas, Naem Basim enviou vídeo saudando a 35ª Conferência Nacional do Partido, o que foi igualmente noticiado pelo DCO:
Noticiamos também, à época, que não foi possível que Ismail Hanié concedesse uma entrevista ao PCO, em razão das centenas de pedidos semelhantes que o líder do Hamas recebe, não sendo possível atender a todos. Contudo, diante da reação positiva que o Hanié teve ao se reunir com Pimenta e demais dirigentes do Partido, decidiu dar uma declaração exclusiva para o povo brasileiro, a qual foi publicada na íntegra no Diário. Releia:
A declaração de Ismail Hanié, líder do Hamas, ao povo brasileiro
Nos meses que se seguiram à ida da delegação ao Qatar, o DCO continuou a todo vapor publicando matérias como parte do Especial Palestina. Com início do Ramadã, noticiamos que o PCO atendeu ao chamado do Hamas e da resistência para realizar um Dilúvio do Ramadã, isto é, aproveitar esse mês sagrado para os muçulmanos para intensificar a luta contra o sionismo e o imperialismo, os maiores opressores dos palestinos e dos muçulmanos:
Recentemente, como parte da série “História da Palestina”, publicamos sobre Mahmoud Hassan Odeh, importante dirigente do Partido Comunista da Palestina, um militante palestino pouco conhecido no ocidente:
Acompanhando diariamente a escalada da guerra no Oriente Próximo, foi publicada análise de como a Operação “Promessa Cumprida” consolidou o Irã como uma força decisiva na política mundial:
Como resultado do trabalho abnegado de nossos editores e redatores, e da política correta de irrestrita do povo palestino e de sua resistência armada, principalmente do Hamas, sem jamais capitular perante o sionista, o Diário Causa Operária conseguiu entrevistar dois palestinos moradores da Faixa de Gaza. Um deles foi Nael Khaled, estudante de odontologia, morador de Rafá, que disse que as pessoas fora da Palestina podem ajudar o povo palestino saindo “em manifestações pacíficas exigindo o fim deste genocídio e da guerra, boicotar todos os produtos e marcas que apoiam a ocupação e ajudar pessoas como eu a viajar, a completar a sua educação, a viver”:
O segundo palestino de Gaza entrevistado pelo DCO foi Abuzaid Ibrahim, residente em Khan Yunis. Na entrevista, Ibrahim disse que “o amor pela resistência nos corações das pessoas aqui os torna determinados a continuar o caminho de luta e mais luta até que o último soldado israelense em nossa terra seja derrotado”:
Palestino ao DCO: o amor à resistência nos faz continuar a lutar
Mais recentemente, avaliamos que o imperialismo e o sionismo desataram uma nova ofensiva, ante o agravamento da crise de “Israel”, que não só não consegue derrotar a resistência palestina, mas como não tem coragem de enfrentar militarmente o Irã:
Nessa conjuntura, vem sendo noticiado no DCO os protestos generalizados dos estudantes norte-americanos, que ocuparam mais de 50 universidades em defesa da Palestina, e, é claro, a dura repressão que vem sendo perpetrada contra os manifestantes:
Ditadura de Biden prendeu mais de 2 mil estudantes em 13 dias
Finalmente, nesta última sexta-feira (3), como parte da série “A Verdade Sobre o Hamas”, o DCO publicou a entrevista que Pimenta realizou com o doutor Mousa Mohammed Abu Marzuk, chefe das Relações Internacionais do Hamas. Na entrevista, o dirigente do Hamas responde questões desmascarando as calúnias de “Israel” e da imprensa imperialista contra o partido palestino:
Vice-líder do Hamas responde às maiores dúvidas dos brasileiros
Este trabalho do DCO é apenas parte o início da nova campanha em defesa da Palestina, de seu povo e de suas organizações, especialmente o Hamas, o principal representante da resistência e o partido palestino mais caluniado.
Em pouco mais de sete meses da guerra publicamos 3.000 matérias na luta contra “Israel”, o sionismo e o imperialismo. Em razão deste trabalho, o DCO, assim como o PCO, também está sendo perseguido. Nesta sexta-feira, sua conta no aplicativo de mensagem WhatsApp foi suspensa sob um pretexto:
Naturalmente, essa perseguição não parou e tampouco irá parar este Diário. Os editores, redatores e todos aqueles que trabalharam para atingir a marca de 3.000 matérias em defesa da Palestina, sem capitular perante o Estado nazista de “Israel”, não são apenas jornalistas. São militantes políticos.
Logo mais atingiremos a marca de 4.000 mil matérias e seguiremos o trabalho de denúncia contra o sionismo e o imperialismo, em defesa dos trabalhadores e de todos os oprimidos do planeta.
