Entre 10 de março e 8 de abril, muçulmanos de todo o mundo celebram o Ramadã, o mês sagrado de seu calendário. Neste período, que, segundo a tradição, deve ser dedicado ao jejum e à oração, as forças da resistência palestina também decidiram intensificar sua luta contra o Estado de “Israel”.
Durante a história, os muçulmanos venceram importantes batalhas no Ramadã, fortalecidos por sua devoção. O período também ficou marcado por alguns dos episódios mais horrendos das violações de “Israel” contra o povo palestino. Enquanto muçulmanos de todo o mundo vêm à Palestina para rezar na Mesquita de al-Aqsa, o Estado de “Israel” frequentemente impede o acesso ao templo, atacando duramente a religião e a cultura do povo palestino.
Durante as últimas semanas, a resistência palestina tem permanecido implacável. Mesmo diante dos crimes de guerra de “Israel”, que tem invadido hospitais e assassinado até pessoas em filas para receber comida, as forças de resistência seguem impondo duras derrotas às forças de ocupação. Derrotas tão acachapante que estão obrigando o governo de Benjamin Netaniahu a intensificar o recrutamento forçado de soldados, aumentando a crise interna da entidade sionista. A firmeza no campo de batalha é complementada com a firmeza nas discussões sobre o “cessar-fogo”, nas quais o Hamas tem insistido em devolver seus prisioneiros apenas mediante a devolução de prisioneiros palestinos e em um plano para a reconstrução de Gaza.
O Partido da Causa Operária (PCO), que recentemente enviou uma delegação ao Catar para discutir sobre o apoio brasileiro à questão palestina, também decidiu intensificar suas atividades durante o período do Ramadã. O PCO, junto aos Comitês de Luta, planeja distribuir um milhão de panfletos nas próximas semanas. O objetivo é não apenas mobilizar a população em apoio à Palestina, mas também contar a versão do Hamas – isto é, dos oprimidos – sobre o que está acontecendo no Oriente Médio.
Essa, por sua vez, é outra iniciativa que está sendo levada adiante pelo PCO. O Partido decidiu, em sua mais recente Conferência Nacional, enviar o conteúdo de suas entrevistas, relatos e filmagens durante a visita ao Catar para ao menos 10 mil autoridades, como parte da luta contra o sionismo no Brasil.
No final do Ramadã, o PCO também irá preparar um ato em apoio ao povo palestino. A atividade acontecerá no dia 6 de abril e deverá contar com a participação de vários setores do movimento de solidariedade à Palestina.
Já depois do Ramadã, no dia 20 de abril, o PCO organizará um jantar para financiar a sua empreitada em apoio à Palestina. O jantar, cuja entrada custará R$200, servirá para arrecadar fundos para a campanha.
As atividades citadas mostram que o Partido da Causa Operária pretende, a partir do chamado das forças de resistência para realizarem um “Dilúvio do Ramadã”, elevar a luta em defesa ao povo palestino a outro patamar. É hora de aproveitar o crescente ódio do povo brasileiro contra “Israel” para fazer do Brasil um dos grandes centros de combate ao sionismo.
O combate ao sionismo, inclusive, é uma necessidade não apenas da luta política internacional, como também da luta interna. A defesa de “Israel” é uma das bandeiras da extrema direita bolsonarista, como visto no ato de 25 de fevereiro. E não é só isso: os defensores do genocídio na Faixa de Gaza são também os inimigos da esquerda e dos trabalhadores no Brasil. São eles quem estão aplicando a censura contra a esquerda, como visto no caso do jornalista Breno Altman e do próprio PCO, são eles quem estão pressionando o governo Lula para que se curve ao imperialismo.
Para combater o sionismo no Brasil, bem como para defender o povo palestino, o PCO é uma ferramenta indispensável. Por isso, o Partido também tem feito um chamado para que todos os que apoiam os seus esforços em elevar a luta contra o sionismo no Brasil se filiem ao PCO.
Filiar-se ao PCO é fortalecer a luta do povo palestino no Brasil.
