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Expedito Mendonça

Militante trotskista há 40 anos, fundador e atual diretor do Sindsep-DF. Formado em História pela UniCEUB, membro da comissão de redação do Jornal Causa Operária e colunista do Diário Causa Operária.

Coluna

‘Israel não conseguiu uma única vitória’

A vitória vem àqueles que são pacientes e resilientes, só precisa de tempo.

O secretário-geral do movimento libanês Hesbolá, em pronunciamento público realizado na noite de quarta-feira, 13 de março, reafirmou o que vem sendo dito pelas principais lideranças dos movimentos de resistência e luta contra a ocupação criminosa do sionismo na Palestina. Hassan Nasseralá disse que “Israel não conseguiu uma única vitória, não alcançou sequer um de seus objetivos.

O discurso de Nasseralá coincide com uma escalada na fronteira, onde combatentes da resistência antissionista travam uma luta encarniçada para expulsar os soldados israelenses Alguns analistas já alertam para a possibilidade de uma deflagração regional do conflito.

O que nunca foi sequer cogitado admitir pelas forças de ocupação, passou agora a ser objeto de comentário até mesmo entre especialistas israelenses, que reconhecem as perdas impostas pela resistência”, declarou. “Após cinco meses de combates, Israel não conseguiu uma única vitória, não alcançou sequer um de seus objetivos”, assinalou Nasseralá.

A liderança do movimento armado libanês declarou ainda: “Diante do massacre, da destruição e do martírio, o povo de Gaza continua a resistir, com força e coragem. O que acontece em Gaza é uma lição ao mundo”. Não somente uma lição, uma grande lição; mas vai além, pois os acontecimentos que estão em curso atualmente na Palestina caminham na direção de uma revolução, um movimento popular de grande envergadura e isso está ficando cada dia mais claro, cada dia mais cristalino.

Indo além nas declarações, agora sobre os governantes sionistas, Nasseralá citou nominalmente o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e seus planos de invasão a Rafah. “Netanyahu diz que perderão a guerra caso não ataquem a Rafah. Digo a Netanyahu: perderam a guerra mesmo se entrarem em Rafah. Israel não pode eliminar o Hamas ou a resistência palestina, apesar de todos os seus massacres. O povo de Gaza não se renderá, mas sim abraçará a resistência”, reafirmou Nasseralá.

Enfatizando os fracassos militares de Israel, a liderança libanesa coloca: “qual foi o primeiro e maior objetivo anunciado por Israel no início da guerra? Derrotar o Hamas. Hoje, estamos no sexto mês da ofensiva. E com quem eles negociam? Com o Hamas”. O Hamas negocia “em nome de todas as facções da resistência, não de uma posição de fraqueza, mas ao pôr condições […] para dar fim à agressão, em vez de meramente aceitar um cessar-fogo temporário”.

A lúcida análise da liderança do Hesbolá sobre o desenvolvimento das operações militares que o sionismo realiza contra o povo palestino, assim como a luta heroica levada adiante pelo conjunto da resistência palestina contra a ocupação criminosa e ilegal de “Israel”, são elementos claros da evolução do conflito no sentido da derrota do exército de ocupação e da desintegração do conjunto do regime político de extrema direita em israelense.

“O inimigo está exausto em todos os fronts”, concluiu Nasseralá. “A vitória vem àqueles que são pacientes e resilientes — só precisa de tempo. A sociedade [israelense] está também se exaurindo e será forçada a parar a agressão e reconhecer a derrota”.

* A opinião dos colunistas não reflete, necessariamente, a opinião deste Diário

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