No domingo (18), o presidente Lula em sua viagem a Etiópia para a Cúpula da União Africana se posicionou sobre a guerra na Faixa de Gaza. Ele afirmou que o que “Israel” faz em Gaza só tem um precedente na história, a campanha de Hitler contra os judeus. Isso deu origem a uma enorme campanha do sionismo contra o presidente brasileiro. Na segunda-feira (19), o próprio ministro das relações exteriores de “Israel”, Israel Katz, se posicionou. Ele postou em suas redes sociais:
“Esta manhã, convoquei o embaixador do Brasil em Israel para Yad Vashem, o local que demonstra mais do que qualquer outro o que os nazistas e Hitler fizeram aos judeus, incluindo a membros da minha própria família. A comparação do presidente do Brasil, Lula, entre a guerra justa de Israel contra o Hamas e as ações de Hitler e dos nazistas, que exterminaram 6 milhões de judeus, é um grave ataque antissemita que profana a memória dos que foram mortos no Holocausto. Não perdoaremos, nem esqueceremos – em meu nome e em nome dos cidadãos de Israel, declarei ao presidente Lula que ele é uma persona non grata em Israel até que ele se desculpe e reconsidere suas palavras.”
Celso Amorim, ex ministro das relações exteriores do Brasil e ainda um importante diplomata no governo Lula, afirmou: “Isso é coisa absurda. Só aumenta o Isolamento de Israel. Lula é procurado no mundo inteiro e no momento quem é [persona] non grata é Israel”.