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'Israel'

O exército que mata mulheres e brinca com calcinhas de palestinas

Soldados israelenses, além de matar mulheres palestinas indefesas, posam para fotos brincando com roupas intimas de palestinas mortas ou refugiadas

Desde a operação militar Dilúvio de Al-Aqsa realizada pelos grupos de resistência palestina no dia 7 de outubro, a imprensa imperialista bombardeou os noticiários mundiais com uma variada campanha de calúnia contra os combatentes da resistência palestina. Sem provas ou imagens, já foram acusados de todo tipo de violência desumana contra as mulheres e crianças israelenses. Mas vamos supor por um momento que, no curso deste genocídio, fossem os militantes do Hamas da Faixa de Gaza que começassem a posar para postagens nas redes sociais com lingeries pertencentes a mulheres israelenses que foram forçadas a fugir de suas casas e/ou foram mortas. Imagine a indignação mundial que surgiria rapidamente.

Acontece que a versão deste espetáculo hipotético é verdadeira – exceto que ela é estrelada por soldados israelenses e lingeries de mulheres palestinas. Um recente artigo da Reuters, intitulado “Soldados israelenses brincam com roupas íntimas femininas de Gaza em postagens online”, descreve como combatentes do autodeclarado “exército mais moral do mundo” têm “postado fotos e vídeos de si mesmos brincando com roupas íntimas encontradas em casas palestinas, criando um registro visual dissonante da guerra em Gaza”.

Em um vídeo destacado pela Reuters, um soldado israelense “senta-se numa poltrona num quarto em Gaza, sorrindo, com uma arma numa mão e pendurando uma calcinha de cetim branca da outra sobre a boca aberta de um camarada deitado num sofá”.

Outro episódio visualmente “dissonante” apresenta um soldado empoleirado num tanque, que passa a apresentar sua “bela esposa”: um manequim feminino usando um capacete e um sutiã preto.

Em resposta à investigação da agência de notícias, um porta-voz militar israelense “enviou uma declaração dizendo que as Forças Armadas investigam incidentes que se desviam das ordens e dos valores esperados dos soldados israelenses”. E ainda é bastante perverso em si mesmo falar sobre “valores” no meio de um genocídio realizado por Israel na Faixa de Gaza.

Desde 7 de outubro, Israel matou quase 34.000 palestinos em Gaza, entre eles cerca de 14.500 crianças e 9.500 mulheres – números que são presumidos como graves subestimações. Mais de 76.000 pessoas ficaram feridas, enquanto casas, hospitais, escolas e tudo o mais que pode ser bombardeado foram bombardeados. Crianças estão morrendo de fome.

Em vez de constituir uma mancha isolada na moralidade das forças armadas israelenses, então, as postagens nas redes sociais com lingeries de mulheres palestinas parecem estar alinhadas com a depravação moral geral e, portanto, totalmente consistentes com os “valores” militares israelenses.

O porta-voz do Escritório de Direitos Humanos das Nações Unidas declarou que tais postagens são “humilhantes para as mulheres palestinas, e todas as mulheres”. Assim como é o massacre em massa.

Importante destacar que não são apenas as mulheres de Gaza que são elegíveis para tal tratamento “humilhante”; homens de Gaza também são vítimas da perversidade dos soldados do exército de Israel. Em dezembro, dezenas de homens e meninos palestinos abrigados em duas escolas de Gaza foram detidos pelo exército israelense, despidos e obrigados a ajoelhar-se no chão. Em outras situações, após dezembro, a cena se repetiu.

E embora a propaganda sionista defenda que o Estado de Israel é um bastião dos direitos das mulheres e do empoderamento feminino no Oriente Médio, nem as mulheres israelenses estão salvas da hipocrisia do sionismo. Um relatório de 2022 do Controlador de Estado de Israel, por exemplo, descobriu que aproximadamente um terço das mulheres israelenses que cumprem o serviço militar obrigatório haviam sofrido assédio sexual no ano anterior.

Além de também apresentarem as suas combatentes quase como prostitutas militares como no caso do artigo de 2007 da revista Maxim que se perguntava tentadoramente se as militantes femininas de Israel não eram, na verdade, “as soldados mais sexy do mundo”.

Fica evidente as acusações de machismo, entre outras, que o sionismo acusa o povo palestino, árabe e muçulmano, é, na verdade, uma confissão das suas próprias ações contra as mulheres.

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