Na terça-feira (5), um parlamentar libanês do Hesbolá, Mohammad Raad, afirmou que a organização está totalmente preparado para qualquer cenário possível de guerra. Ele, que é líder do Bloco de Lealdade à Resistência no parlamento, afirmou: “O ente sionista sabe que essas ameaças são objeto de ridículo entre as partes que estão bem cientes de suas fraquezas [militares]… O inimigo pode optar por cometer uma loucura contra o Líbano, mas tal ação equivalerá a seu suicídio”.
“A Operação Dilúvio de al-Aqsa fez o mundo perceber que o regime sionista não tem capacidade de dissuasão, não pode se proteger e que um enorme apoio é necessário para sustentá-lo contra a frente de resistência popular”, destacou.
E continuou: “a responsabilidade pelas atrocidades e ações abusivas do regime sionista em Gaza recai sobre o Ocidente. O inimigo sionista enfrenta atualmente um desafio muito assustador. Ele continua a aproveitar o espaço de manobra criado pelos norte-americanos para arrasar Gaza e apresentar uma imagem aos países que desejam a normalização dos laços com o regime de que ele pode protegê-los”.
O Chefe do Estado-maior militar de “Israel”, Herzi Halevi, por sua vez, afirmou que o regime está preparado para “trocar para a ofensiva” em sua luta com o Hesbolá. “Estamos nos aproximando do ponto onde uma decisão terá que ser tomada, e o [exército israelense] está preparado e muito pronto para essa decisão”, disse.
Jã o vice secretário-geral do Hesbolá, o xeique Qassem, afirmou que regime israelense se recusou, nos últimos oito meses, a cumprir sua ameaça de ampliar a guerra contra o Líbano. E destacou que mesmo assim o movimento se preparou para tal cenário e está pronto para dar uma resposta forte a tais atos de agressão.