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Genocídio na Palestina

Exército sionista está por detrás de ataques a comboios de ajuda

Foram reveladas conversas entre o exército e os colonos que comprovam que são as próprias forças armadas que organizam os ataques aos caminhões de ajuda humanitária

As Forças Armadas do Estado sionista de apartheid de “Israel” acobertam os brutais ataques dos colonos israelenses aos comboios de ajuda humanitária que tentam chegar até a Faixa de Gaza. Na verdade, já se sabe agora que os próprios militares israelenses vazam as informações sobre os comboios de ajuda humanitária que se dirigem a Gaza.

Segundo o jornal The Guardian, que teve acesso a textos de “chats on line”, está claro que membros do pessoal de segurança de “Israel” estão trabalhando em conjunto para obstaculizar o fornecimento de bens vitais de ajuda humanitária para os habitantes da Faixa de Gaza, que passam fome e carências de todos os tipos, há anos, mas que foram muito agravados depois da Operação Dilúvio de Al-Aqsa, em 7 de outubro de 2023.

Embora a Corte Internacional de Justiça tenha, no mês de março passado, orientado as autoridades de “Israel” a garantirem a segurança e o livre acesso dos comboios de caminhões com ajuda humanitária para a Faixa de Gaza, transportando água, alimentos, remédios e combustível, o exército de “Israel”, encarregado de acompanhar e proteger os comboios, simplesmente é cúmplice dos ataques selvagens e bárbaros de hordas de colonos israelenses fascistas.

Para minorar o sofrimento da população da Faixa de Gaza, seriam necessários cerca de 500 caminhões carregados com suprimentos todos os dias. Segundo as agências de ajuda humanitária, apenas uma pequena parte dessa ajuda consegue chegar a Gaza. Às vezes passam-se semanas sem que a ajuda humanitária consiga chegar até a Faixa de Gaza.

Em 16 de maio de 2024, os colonos israelenses atacaram e vandalizaram um caminhão de alimentos. No entanto, dessa vez erraram até o alvo, o caminhão não estava destinado à Faixa de Gaza.

Já na última sexta-feira, dia 17 de maio de 2024, o ataque dos colonos israelenses foi certeiro: o comboio de caminhões carregado com mantimentos para ajuda humanitária era realmente destinado à Faixa de Gaza. O comboio foi interceptado e vandalizado pelos colonos, sob o olhar complacente do exército de “Israel”, encarregado de proteger o comboio. Os vídeos sobre o “incidente” circularam nas redes sociais, atraindo a atenção e o repúdio internacional, ao mostrar os colonos de “Israel” jogando no chão e destruindo caixas de suprimentos essenciais e incendiando pelo menos um caminhão.

A emissora Al Mayadeen traz informações também sobre o ataque desta segunda-feira, 20 de maio de 2024, obtidas pelo jornal The Guardian, que entrevistou o jovem de 26 anos, Iazid al-Zoubi, que estava no comboio atacado:

Estávamos transportando combustível, açúcar e outros produtos e vindo da passagem de Tarqumia. Saímos em um comboio com 50 a 60 caminhões, escoltados por um veículo militar de “Israel” na frente e outro no final da fila.”.

Iazid al-Zoubi continua sua narrativa:

Pegamos uma estrada exclusiva do exército, que os civis não podiam atravessar. De repente, após uns vinte minutos na estrada, perto do cruzamento, fomos surpreendidos por pelo menos 400 colonos, que nos atacaram. O resto dos motoristas e eu escapamos dos veículos depois que os colonos começaram a jogar pedras em nós.”

A seguir, al-Zoubi descreveu a cena tomando contornos ainda mais violentos, no momento em que os colonos, possessos, começaram a quebrar os para-brisas dos caminhões e a furar os pneus. Os colonos então subiram nos veículos e jogaram a carga de alimentos na estrada. Os soldados de “Israel” que escoltavam o comboio apenas observavam e aguardavam o desfecho dos atos de violência.

Depois de algum tempo, quando os motoristas voltaram ao local do ataque para recolher seus pertences, foram novamente atacados por colonos armados. Foi nesse momento que os soldados do exército de “Israel” reuniram os motoristas dos caminhões e fizeram com que eles colocassem as mãos para o alto, encostando-as na parede em frente; essa prática violenta, humilhante e repressiva é também muito utilizada aqui nas favelas brasileiras, pela PM, contra a população das comunidades. Iazid descreveu então seu estresse psicológico diante da violência que sofreu, junto aos seus companheiros motoristas dos caminhões. Essa é a prática corrente de “Israel” contra a população da Palestina, há mais de 76 anos, agravada agora pelas sucessivas derrotas que a resistência palestina vem impondo ao governo fascista de “Israel”.

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