No último domingo (21), o Hesbolá realizou sua primeira retaliação contra “Israel” em consequência do assassinato do Comandante Sênior, mártir Fouad Shokor. Os combatentes dispararam em vários locais, chegando a regiões vitais como a base de Glilot, localizada a 1,5 km de Tel Aviv.
O país ocupante alegou prontamente que a retaliação do Hesbolá foi contida. Segundo Tel Aviv; “milhares de lançadores de foguetes do Hesbolá foram atingidos simultaneamente por cerca de 100 jatos de combate da IAF nos ataques preventivos”. Já o líder Sayyed Hassan Nasrallah, deixou claro que “as alegações do inimigo sobre o bombardeio de mísseis estratégicos e precisos que foram preparados para atingir Tel Aviv são puras mentiras”, argumentando que a Resistência, com uma estratégia determinada, não tinha a intenção de usar tais armas.
O exército de ocupação israelense afirmou que foram utilizadas na ação de “contra-ataque” 4.000 bombas Joint Direct Attack Munition (JDAM), cada uma custando US$ 25.000, 100 aeronaves operando durante seis horas, totalizando pelo menos US$ 18 milhões, sem contar nas operações de drones por 12 horas, estimadas em US$ 1,08 milhão. Isso eleva o custo total para quase US$ 120 milhões, excluindo o custo da compensação pelo serviço de reserva. O que significa que, apesar das alegações de “Israel” de que contiveram um ataque do Hesbolá e economizaram dinheiro, fica evidente que desperdiçaram US$ 120 milhões em um ataque falso. A título de comparação, quando o Irã lançou a Operação Verdadeira Promessa, no dia 14 de abril, o país persa forçou Tel Aviv a desperdiçar dinheiro com operações de contra-ataque; interceptores do Domo de Ferro [US$ 30.000 por interceptação], David’s Sling [US$ 70.000 por interceptação] e o “avançado” sistema de interceptação de mísseis da família Arrow [entre US$ 1,5 a 2 milhões]. Conforme o falecido ex-presidente do Irã, Ebrahim Raisi, a operação contou com a ajuda de 10 países e foi um fracasso, custando centenas de milhões aos envolvidos [potências imperialistas e países subordinados ao imperialismo].
Crise em “Israel”
A crise militar após a operação Dilúvio de Al-Aqsa, foi acompanhada de uma grave crise econômica! Após cerca de 10 meses de combate, o PIB de “Israel” caiu cerca de 20%, provocando uma hecatombe social no país, tornando cada vez mais insustentável a sua situação. A periclitante situação de batalha forçou o ex-major general das forças de ocupação israelense, Israel Ziv, expressar sua preocupação:
“Os resultados da guerra estão gradualmente se deteriorando devido à total falta de clareza nos seus objetivos”
O Canal 12 citou Ziv dizendo que o Secretário-Geral do Hezbollah, Hassan Nasrallah,
“Impôs uma guerra de atrito de longo prazo a Israel,” descrevendo a situação como o Hesbolá [grifo nosso] “principalmente alimentando um conflito latente em Israel há cerca de um ano, com dezenas de assentamentos sendo submetidos a intensos bombardeios que agora se tornaram uma rotina diária.”
O ex-major general também afirmou que a crise provocada pelo Hesbolá, impossibilita a dissuasão de Tel Aviv, o que caracterizou como um “grande feito do Hesbolá”.
A ação de Nasrallah é apenas o início da escalada militar, afirma o líder, e explicou que o alvo militar; a base central Glilot da inteligência militar israelense Aman, incorporando o centro da Unidade 8200, localizada perto de Tel Aviv, e a base aérea Ein Shemer é um ponto estratégico vital, batizando a operação como “Operação Arbaeen”.
Fragilidade do país ocupante cresce os olhos dos vizinhos árabes e torna inevitável o fim de “Israel”
A sequência de derrotas em “Israel” tem despertado não apenas uma crise interna com a própria população, sem contar os números impressionantes de êxodo, uma série de manifestações contra o governo de Netaniahu, mas também uma crise externa. Historicamente, Tel Aviv entrou em conflitos com dezenas de países árabes, sustentando com o dinheiro e o armamento norte-americano e europeu. O país artificial, por quase um século, foi tido como imbatível. No entanto, com a crescente de ataques por parte do Eixo de Resistência, os países estão começando a colocar seus interesses na mesa, tornando inevitável a vitória da Resistência e o fim do estado nazista de “Israel”.