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Faixa de Gaza

Bombas de ‘Israel’ forçam médicos e pacientes a deixarem hospital

Segundo denúncia da OMS e da ONU, a maioria dos funcionários (assim como cerca de 600 pacientes) do hospital de Al-Aqsa foram forçadas a fugir do complexo médico

Três meses de genocídio. Palestinos assassinados em Gaza: 23.210, dos quais um mínimo de 9.600 crianças e 6.750 mulheres. Na Cisjordânia, 340 assassinatos, pelo menos 84 crianças.

O morticínio se concentra na população civil, sem que “Israel” tenha conquistado objetivos militares, sem que tenha triunfado sobre a resistência palestina. 

Os assassinatos de líderes políticos e militares do Hamas e do Hesbolá e de militares iranianos não constituíram vitória para “Israel”, pois acabaram estimulando a revolta popular tanto na Cisjordânia, no Irã, quanto nos países da região. Como produto dessa situação desesperada, o Estado sionista segue sua política genocida de atacar a população civil.

Em decorrência desses ataques, a rede de televisão catariana Al Jazeera noticiou nesta segunda-feira (8) que a maioria dos funcionários (assim como cerca de 600 pacientes) do hospital de al-Aqsa, na cidade de Deir Al-Balah, (região central de Gaza), havia desaparecido. Sim, o mesmo hospital que havia sido atacado por “Israel” na primeira fase do genocídio.

O que ocorreu, contudo, é que essas pessoas foram forçadas a fugir do complexo médico, em razão dos pesados bombardeios que continuam sendo realizados pelos sionistas nos arredores.

Tais informações foram divulgadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelas Nações Unidas (ONU). A declaração foi dada pelo coordenador das Equipes Médicas de Emergência da OMS em Gaza, Sean Casey, durante, uma coletiva de imprensa em Genebra:

“É realmente uma cena caótica. O diretor do hospital acabou de falar conosco e disse que seu único pedido é que este hospital seja protegido, embora muitos de seus funcionários tenham partido”.

Nisto, Casey relatou que o hospital segue operando com baixíssima capacidade, ainda que recebendo um grande número de feridos:

“Este hospital está operando atualmente com cerca de 30% do pessoal que tinha há poucos dias. Eles atendem, em alguns casos, centenas de vítimas todos os dias em um pequeno departamento de emergência”.

Nesse sentido, face à recusa de “Israel” em cessar os bombardeios, e seguir intensificando-os, o sistema de saúde em Gaza segue rumo ao colapso em ritmo acelerado:

“Estamos vendo o sistema de saúde entrar em colapso em um ritmo muito rápido”.

A continuidade do genocídio pepertrado por “Israel” é tão flagrante que nem mesmo as organizações controladas conseguem impedir seus funcionarios de denunciarem as atrocidades dos sionistas. Assim, vale expor o que foi dito Tedros Adhanom Ghebreyesus, Diretor-Geral da OMS, que esteve em campo no Hospital Al-Aqsa e, em publicação em sua página do X (antigo Twitter), declarou que ele e sua equipe testemunharam “cenas repugnantes de pessoas de todas as idades sendo tratadas em pisos manchados de sangue e em corredores caóticos”:

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