Palestina

Bloqueio no Mediterrâneo? Pressão militar cresce sobre ‘Israel’

Neste dia 9, da Faixa de Gaza à Cisjordânia, do Líbano ao Mar Vermelho, e no interior do Estado sionista, se multiplicam as baixas militares israelenses

Em meio ao genocídio que ocorre na Faixa de Gaza, a resistência palestina segue impondo baixas ao invasor sionista. As operações armadas se multiplicam, e a organização e coordenação entre as diferentes brigadas de luta aumentam. Apenas no último sábado, dia 9 de março, o número de ataques ao Estado sionista foi significativo, e as informações no detalhe seguem abaixo.

Resistência Palestina

As Brigadas Al-Qassam, ala armada do Hamas, no último sábado, capturaram dois drones de tipo quadricóptero enquanto conduziam operações de espionagem no sul do bairro de al-Zaitum, na Cidade de Gaza.

As Brigadas dos Mártires de Al-Quds, da Jiade Islâmica, numa operação conjunta, bombardearam aglomerações de soldados israelenses e de seus veículos militares na área de Abu Uraiban, com salvas de foguetes de 107 mm.

Em Tulcarém, na Cisjordânia, as Brigadas de Tulcarém, das Brigadas Al-Quds, confrontaram as forças sionistas que invadiam o campo de refugiados de Nur Shams com balas e aparatos explosivos. Durante o conflito, detonaram uma escavadeira militar israelense com um equipamento altamente explosivo.

As Brigadas Mujahidin, do Movimento Mujahidin Palestino, capturaram um drone de tipo quadricóptero durante sua missão de reconhecimento a oeste do bairro de Tal al-Haua, na Cidade de Gaza.

As Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa bombardearam soldados israelenses e seus veículos militares ao sul do bairro de al-Zaitum na Cidade de Gaza com disparos de morteiros. No eixo ao sul de al-Zaitum, alvejaram um veículo militar israelense com um RPG.

As Brigadas do Mártir Abu Ali Mustafa, braço armado da Frente Popular pela Libertação da Palestina (FPLP), alvejaram posições das forças israelenses e de seus veículos nas áreas orientais da cidade de Jabalia com disparos de morteiros.

Líbano, o Hesbolá

No setor leste da fronteira, o sítio Al-Bagdadi foi alvejado com um míssil Burkan. Soldados israelenses foram alvejados com mísseis no Castelo Hunin e no Monte Nazir, assim como as posições de Ruuaisat al-Qarn e a de Zibdin em Shebaa foram alvejadas com mísseis.

No setor oeste, um drone espião foi alvejado, forçando-o a recuar e retornar ao Estado sionista. Soldados israelenses nas Colinas de Carantina foram alvejados com armas apropriadas. Veículos israelenses foram alvejados quando entraram na posição de Al-Maliquiia com armas apropriadas. Uma força israelense ainda foi alvejada nas proximidades do Monte Adir, com armas apropriadas.

Iêmen, Ansar Alá

O navio norte-americano Propel Fortune, no Golfo De Áden, foi alvejado com vários mísseis anti-navio, numa operação conduzida pela Marinha iemenita. Ainda, o Ansar Alá alvejou diversos navios de guerra dos EUA no Mar Vermelho e no Golfo de Áden com 37 drones camicases.

A operação chegou a ser descrita como a maior do Iêmen em meses, e o porta-voz das Forças Armadas do Iêmen afirmou que ambas as operações tiveram sucesso em atingir seus objetivos.

Iraque, Resistência Islâmica

A resistência iraquiana atacou refinarias de petróleo na cidade ocupada de Haifa com drones, resultando em danos generalizados. O ataque foi colocado como parte da segunda fase de operações da Resistência Islâmica do Iraque, com os objetivos de aplicar um bloqueio naval a “Israel” no Mediterrâneo e desabilitar seus portos.

As operações deste dia 9, longe de isoladas, refletem a rotina do conflito, e o Estado de “Israel”, a cada momento, ao invés de cercar a resistência palestina, é ele próprio cercado, perdendo infraestrutura, soldados e veículos militares de maneira sem precedentes.

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