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Governo Lula

A volta do ‘fora todos’?

Aos poucos, a esquerda decadente do "fora todos" vai saindo do mausoléu

Por meio de seu presidente, José Maria, e de Júlio Anselmo, o PSTU (Partido Socialista dos Trabalhadores Unificados) lançou uma nota explicando por qual motivo não se deve ir aos atos do dia 23 de março, no qual várias organizações, especialmente o Partido dos Trabalhadores (PT), chama o povo às ruas para a defesa de uma série de questões.

O PSTU argumenta que o ato é para dar “apoio ao governo Lula, usando como argumento a necessidade de enfrentar a ultradireita. Não por acaso, os organizadores das manifestações fazem questão que o Presidente da República esteja presente nos atos“. Mas que isso (lutar contra a direita) não é verdade, pois o governo, segundo o PSTU, não quer combater a extrema-direita. “Somos obrigados a registrar que o governo Lula já nos deu inúmeras provas de que não se dispõe a fazê-lo“, diz o PSTU. 

Se um governo de esquerda não vai lutar contra a extrema direita, qual é o papel das demais organizações? Abandoná-lo, segundo o PSTU, sem considerar que é o maior partido da esquerda brasileira (PT), que controla milhares de sindicatos além da maior central sindical da América Latina, a CUT. Tudo isso tem que ser abandonado. Essa é a primeira proposta do PSTU no texto, que, de cara, já se nota totalmente errada.

O “fora-todos” é uma espécie de programa político erótico da esquerda pequeno-burguesa, ou seja, ele excita, mas a pessoa fica sentada, suando sozinha, e não faz mais nada. Embora essa tenha sido a política desastrosa da esquerda pequeno-burguesa para o golpe de 2016 contra o PT, ela ainda guarda sua sensualidade, para alguns, pelo menos.

Daí que o PSTU vai buscar as faixas empoeiradas do “fora todos” e as joga na mesa: “mas há outro aspecto que precisa ser destacado, aqui, talvez ainda mais importante: o governo Lula segue aplicando ao país um modelo econômico que ataca direitos e interesses dos trabalhadores e trabalhadoras, para beneficiar os mesmos banqueiros e grandes empresários da indústria e do agronegócio que foram beneficiados pelo governo Bolsonaro. Todos sabemos que isso vai gerar desgaste e servir como alimento político à ultradireita bolsonarista junto à população“.

Se “todos sabemos”, o melhor é colocar centenas de milhares de pessoas nas ruas em defesa das reivindicações do povo, para que o governo federal veja que qualquer iniciativa popular tem apoio, por mais tímida que seja. 

O bolsonarismo só será enterrado pela política, pela discussão racional, não pela cadeia. Aliás, nenhuma corrente política acaba mandando seus representantes para a cadeia. A repressão só serve para aumentar a disposição de quem se vê injustiçado. 

Zé Maria e seu partido, na realidade, já antecipam o que pretendem fazer daqui em diante: campanha contra o PT, especialmente em razão de ano eleitoral, e talvez essa seja a maior razão para tamanho disparate da política do PSTU. 

Somente o PSTU esperava que o governo PT iria entregar o País nas mãos do povo para um processo revolucionário. Obviamente isso não estava e não está em questão. A manifestação do dia 23 de março é abertamente política, e tem, sim, que demonstrar força diante da manifestação realizada por Jair Bolsonaro. Propor o seu esvaziamento ou boicote é uma política derrotista que, na prática, propõe que a esquerda continue em coma.

Por outro lado, ir em uma manifestação não significa aderir totalmente ao programa daqueles que a chamaram. O PCO, por exemplo, não vai defender prisão de ninguém, como alguns setores direitistas do movimento farão. Muito pelo contrário, vai levar a questão das liberdades democráticas, especialmente a liberdade de expressão, e, em especial, vai às ruas defender a luta armada do povo palestino.

Todo mundo viu o golpe de 2016 contra o PT, que o PSTU ajudou a dar com o “fora todos”; todo mundo viu que Dilma Rousseff foi derrubada da presidência; todo mundo viu que Lula ficou mais de 500 dias preso ilegalmente. Agora, os chamados atos golpistas de 8 de janeiro de 2022, que de golpe não teve nada, é encarado como o maior problema a ser resolvido pela esquerda carcereira, e o PSTU embarcou nessa, vejamos:

“Nos episódios do ‘8J’, o país sofreu uma tentativa de golpe de Estado que, caso se consumasse, levaria a um retrocesso do regime político vigente, com a implantação de uma ditadura, abolindo as já escassas liberdades democráticas que temos no país. Naquele momento, foi absolutamente certo chamar à mobilização dos trabalhadores para defender a democracia, pois tratava-se de evitar um retrocesso que atingiria especialmente a nossa classe.”

E agora, o problema com a extrema direita está resolvido? Claro que não. De maneira oportunista, o PSTU afirma que, em janeiro de 2022, um ato contra a direita seria legítimo. Agora, em março de 2024, não mais. Com base em que? PSTU não explica, pior, se complica:

“A situação atual não tem nada a ver com isso. Bolsonaro e o bolsonarismo estão acuados, com o ex-presidente correndo risco de ser preso. Não há nenhuma tentativa de golpe, nem ameaça imediata nesse sentido. E enfrentar a ameaça que a ultradireita representa a longo prazo é, exatamente, tudo que o governo, que essa manifestação pretende apoiar, não faz. Diante disto, restam uma série de perguntas aos organizadores dessas manifestações.”

Na realidade restam uma série de perguntas a serem feitas ao PSTU. O que será o ato está bem claro, mas o que defende o PSTU, não está. Como um partido de esquerda, depois dos últimos 10 anos, pelo menos, consegue falar tranquilamente que não existe nenhuma ameaça de golpe? Decerto que isso não está colocado na ordem do dia, mas fato é que a política do imperialismo para a América Latina é, neste momento, uma política golpista, seja como foi em 2016, seja como está sendo com a ditadura no Peru.

É pedir para levar outro golpe, e o PSTU já se colocou à disposição para ajudar nesse sentido. É simplesmente a mesmíssima política das vésperas do golpe de 2016! E o partido não evoluiu um milímetro diante de tudo que aconteceu!

O PSTU pergunta para os organizadores do ato de 23 de março: “quais seriam os motivos pelos quais os trabalhadores deveriam ir às ruas para defender essa ‘democracia’ que temos em nosso país? Devemos tomar as ruas pelos milhares de jovens negros que são chacinados nas periferias dos grandes centros urbanos de nossos país, todos os anos, pela polícia dessa ‘democracia’? Devemos ir às ruas pela continuidade do genocídio dos povos indígenas que essa ‘democracia segue patrocinando, ano após ano?“.

Obviamente, num ato como este do dia 23, é necessário que as organizações do povo, seus partidos, sindicatos, associações etc. saiam às ruas com suas palavras de ordem. Ninguém está obrigado a defender nada, especialmente a “democracia”, que, de fato, não quer dizer nada. 

“Sequer a reivindicação de que não haja anistia para os golpistas se pode levantar de forma séria defendendo um governo que prega o esquecimento dos crimes de um ditadura militar que matou milhares de brasileiros e cujos chefes continuam, todos, absolutamente todos, impunes.”

Dois problemas. 

Qualquer reivindicação da esquerda é permitida neste ato, ao contrário dos atos pró-Palestina, nos quais o PSTU, em conjunto com outros “pimpolhos” da esquerda, proibiram a defesa do Hamas. Só não leva sua reivindicação quem não quiser. Obviamente, se retornar o “fora todos”, certamente não será bem recebida essa palavra de ordem.

Outro problema é que se colocar contra a anistia dos presos políticos de Alexandre de Moraes é, na realidade, uma reivindicação direitista, facista. E é simples de entender: todo o apoio, recurso, dinheiro, reforço dado para as forças repressivas do Estado burguês (cadeia, juízes, penas, crimes) irá recair, como sempre, nas costas do povo trabalhador. Lição número zero de qualquer militante da esquerda.

Disso, o altamente combativo PSTU também esqueceu, por isso o partido, se arvorando na posição de coronel Telhada e outros agentes públicos de coturno, grita: “prisão para todos os golpistas do 8J!”. A cadeia não deixa de ser outro programa político “cine-privê” da esquerda. É muita histeria com a chance de ver alguém na cadeia. 

“Sim, os trabalhadores e trabalhadoras precisam ir às ruas. Mas, para exigir punição aos crimes e criminosos da ditadura e punição aos crimes e criminosos da tentativa de golpe do 8J. E isso começa por denunciar declarações como essa do Presidente da República e por exigir do governo medidas sérias e imediatas para – naquilo que está sob sua responsabilidade – punir esses criminosos.”

Mas que medidas sérias devem ser tomadas? Cadeira elétrica? Já não tem gente o suficiente presa ilegalmente? Gente com mais de 15 anos de cadeia decretada pelos biônicos do Supremo Tribunal Federal (STF)? O que mais o PSTU quer? Injeção letal para os participantes, todos, do 8 de janeiro? Finalmente, a esquerda acha que tem a chave da cadeia.

O PSTU apresenta, ainda, uma série de medidas repressivas contra os “golpistas” de 8 de janeiro de 2022. Os de 2016 tudo bem, não precisamos fazer nada com eles, até porque, se for ver a fundo, vamos descobrir que parcela considerável da esquerda pequeno-burguesa apoiou o golpe.

Agora, os destemidos golpistas brancaleônicos de 8 de janeiro, estes sim, “punição para estes criminosos!”. Lendo assim, o programa do PSTU parece mais o programa das senhoras do Leblon, no Rio de Janeiro, para a segurança pública. 

“Exonerar e processar toda a cúpula das FFAAs está sob sua [de Lula] responsabilidade. Assim como adotar iniciativas para revogar o artigo 142 da Constituição (no qual os golpistas têm se apoiado, para tentar vender a ideia de que as FFAA podem exercer um ‘poder moderador’) e para desmontar o aparato militar repressivo que segue praticamente intacto no país […] Também é preciso denunciar o apoio do governo à aprovação da nova Lei Orgânica das Polícias Militares, que vai agravar, ainda mais, o papel nefasto dessas polícias em nosso país, e exigir a desmilitarização das PMs e da Segurança Pública. Essas demandas precisam estar presentes nas atividades de descomemoração do aniversário do golpe de 1964, que completará 60 anos em 2024. Nestas, sim, estaremos presentes.”

Aqui, o PSTU espera que o governo, muito enfraquecido frente ao cerco que a burguesia faz contra ele, não só puna os militares como promova uma reforma completa no aparato militar do País. Querem que Lula faça o que Hugo Chávez fez após uma mobilização generalizada das massas. Caso contrário, é sinal de que o governo é cúmplice dos militares e, portanto, o PSTU teria que chegar à conclusão de que é preciso derrubá-lo.

Voltamos no tempo. Só falta, mesmo, o resto da esquerda pimpolha apresentar suas armas contra o PT, e começarem a debater a oposição. Nada melhor para fazer isso que ano eleitoral.

Finalmente, o programa do PT, do PSOL e afins não é o programa de toda a esuqerda. Fato é que é preciso chamar as massas a levarem adiante suas reivindicações, nas ruas, para empurrar o governo para a esquerda e dar-lhe as condições de levar adiante a solução das necessidades do povo brasileiro. Não há muito mais o que fazer.

As propostas ultra-esquerdistas, como estas do PSTU, servem para dar uma satisfação moral, por um lado, e, por outro, dar um argumento esquerdista para se opor ao governo do PT, se somando, possivelmente, ao golpismo de conjunto.

Retorna o bravo PSTU, “não faltam motivos para tomarmos as ruas”. Não faltam, mas só vou se forem os meus motivos. “Estão, aí, os elementos de continuidade de uma política econômica – cujos parâmetros fundamentais foram dados pelo Arcabouço Fiscal, proposto pelo governo e aprovado pelo Congresso Nacional […] As consequências? A impossibilidade de se investir em políticas públicas, como saúde, educação, moradia, saneamento básico etc., algo que seria necessário (e possível, dado o volume de recursos que o país tem), para melhorar a vida do povo; o reajuste-zero para o funcionalismo público federal; a continuidade das privatizações através das Parcerias Público-Privadas (PPPs); o escandaloso projeto de lei elaborado pelo governo que ‘regulamenta’ a situação de trabalhadores de aplicativo, mas, que, se estendida  simplesmente acaba com a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT); e um longo etcétera“.

Todo o programa do fora-todos está de volta, com tudo. “Também contra isso os trabalhadores precisam ir às ruas. É preciso cobrar das organizações da classe trabalhadora, das grandes centrais sindicais deste país, uma atitude frente a essa situação. Em pouco mais de um mês, estaremos no ‘1º de Maio’. Qual vai ser a marca das atividades promovidas para lembrar o dia internacional de luta da classe trabalhadora? Atos políticos de apoio ao governo Lula, como as grandes centrais sindicais organizaram no ano passado? Ou teremos manifestações que preservem a independência política da classe e que sejam momentos de luta, de denúncia das mazelas que são impostas à nossa classe por esse governo e pelo sistema capitalista, de exigência para o atendimento das demandas da nossa classe?“.

E, claro, já anunciaram (já faz algum tempo) a política tradicional de oposição de fachada ao governo PT. De fachada porque não querem organizar absolutamente nada, não querem fazer luta nenhuma. Querem marcar uma posição diante dos acontecimentos. Marcar a mesma posição de 2016, de observadores que estão dispostos a ajudar a derrubar o PT. 

A política do PT tem caminhado rapidamente para a direita, especialmente na questão repressiva, na qual o PSTU concorda. As demais questões sociais do governo não caminham, pois o partido (PT) não perdeu o mau hábito de contar somente com os acordos feitos com os politiqueiros tradicionais e a latrina do Congresso Nacional, que é um obstáculo para qualquer política social. O PT não conseguiu mobilizar suas bases populares para defender o que ele, PT, se propôs a fazer, nem mesmo para questões óbvias, como a defesa da Palestina, o partido se mexeu. Esse é o problema real. 

Para o PSTU, o PT e Lula nada tem a ver, mais, com a luta contra o golpe, contra a direita, na realidade, são opositores do povo: “somente os trabalhadores podem levar a luta contra o bolsonarismo até o fim. O que significa mobilizar os locais de trabalho, de estudo e moradia contra qualquer tipo de golpismo da ultradireita. Mas, também, combinar isso com a luta por melhores condições de vida e contra os ataques do governo Lula“, diz o artigo. 

“A luta dos trabalhadores e trabalhadoras neste caminho torna possível não apenas derrotar as ameaças autoritárias como, de fato, responder aos problemas estruturais do país, possibilitando, inclusive, a substituição dessa democracia dos ricos por um regime de verdadeira democracia operária, sustentada pelo poder dos trabalhadores, construída com suas organizações democráticas e sob os escombros do poder dos capitalistas.”

Estranho ver um texto da esquerda sem falar uma única palavra sobre a Palestina, o que revela, também, que o problema não é de programa, mas de momento. Afinal, se existe um flanco aberto para criticar o PT, é a questão palestina. 

Essa política trucidou o PSTU durante o golpe de Estado, pois é a política do “fora todos”, e quase tudo foi pelos ares. Agora, arregaçaram as mangas, pois acreditam que os golpistas e a direita estão acuados, apesar de que estão todos aí, dentro das instituições e nas ruas, como demonstrou a manifestação chamada por Bolsonaro.

Acreditam que basta derrubar o PT e Lula para o exército revolucionário tomar o poder, da mesma forma que aconteceu em 2016. Só faltou chegar o exército revolucionário, mas falta pouco, segundo o PSTU, e lá vamos nós outra vez.

O problema do PT é este, na verdade. A paralisia do partido dá margem para o ressurgimento de múmias do passado, como o “fora-todos”. E, de fato, ou o partido coloca nas ruas todo o seu poder de mobilização, por direitos reais do povo e seus direitos democráticos, ou veremos, novamente, a direita retomar o poder, com o apoio da esquerda tipo PSTU. 

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