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Editorial

2024 será mais um ano de lutas contra o imperialismo

As demonstrações de debilidade do imperialismo, como a derrota no Afeganistão e Ucrânia, têm encorajado países oprimidos a levantarem a cabeça e enfrentarem a opressão

Guernica

Este final de 2023, especialmente pelos eventos deflagrados pela resistência palestina contra “Israel”, no dia 7 de outubro, demonstra que 2024 será um ano no qual se intensificarão as lutas contra o imperialismo.

Não se trata apenas da Palestina, o fortalecimento e expansão do BRICS, a rebelião que se espalhou por países no Continente Africano, a derrota da OTAN na sua guerra por procuração utilizando a Ucrânia contra a Rússia, o aumento dos acordos entre China, Rússia e países do Oriente Médio, tudo isso demonstra que estamos diante de uma nova etapa de lutas que se abre.

Se quisermos encontrar uma data para marcar um ponto de virada no domínio do imperialismo, podemos fixar o dia 15 de agosto de 2021, quando o Talibã entrou em Cabul, capital do Afeganistão, desferindo um golpe fatal contra a dominação imperialista no país.

A revista The Economist, um dos principais órgãos de imprensa do imperialismo, acusou o golpe e previu que com essa demonstração de fraqueza outros países atrasados poderiam se encorajar para enfrentar o grande capital internacional. Foi uma leitura correta. De 2021 para cá, o imperialismo vem tentando consolidar suas posições.

Logo após a derrota no Afeganistão, os Estados Unidos se voltaram para Taiwan e procuraram formar alianças militares na região que chamam de Indo-Pacífico, envolvendo países como Austrália, Japão, Índia, Filipinas. Porém, essa movimentação só fez estreitarem as relações entre Coreia do Norte, China e Rússia.

Quase simultaneamente à derrota imperialista no Afeganistão, a Rússia iniciou uma operação militar na Ucrânia com vistas a conter o avanço do imperialismo que se utilizou do governo fantoche ucraniano para tentar inserir o país na OTAN. Com essa manobra seria possível instalar bases e armas nucleares na fronteira russa, mas o governo Putin se antecipou e frustrou os planos.

Na África a coisa não anda bem para o imperialismo. A França perdeu importantes posições no Níger e no Mali. A África do Sul é um dos principais integrantes do BRICS e, no norte, o Egito também passou a integrar esse bloco econômico. Esse importante país conta ainda com outra particularidade: faz fronteira com a Faixa de Gaza.

Gaza é hoje o principal problema – dentre os muitos – que o imperialismo enfrenta. O ataque coordenado pela resistência palestina, cuja principal força é o Hamas, expôs a enorme debilidade da defesa israelense. O famoso “Domo de Ferro”, até então considerado impenetrável, demonstrou ser uma grande peneira. As forças israelenses têm sofrido pesadas baixas na sua tentativa de ocupar a faixa de Gaza. “Israel” admite a morte de 500 soldados e 5 mil feridos. Analistas militares, porém, alegam que o número de mortes deve ser pelo menos o triplo, o que gera uma enorme pressão sobre o governo Netanyahu, que arrisca cair.

O massacre promovido por “Israel”, apoiado e financiado pelos Estados Unidos, colocou os dois países em uma inédita posição de isolamento na política global. O desespero do imperialismo para manter sustentar o sionismo tem desguarnecido a Ucrânia, que está próxima do colapso.

A debilidade evidente da dominação do grande capital internacional tem colocado em marcha a classe trabalhadora de todos os países, isso fica evidente nas massivas manifestações de apoio ao povo palestino. 2024, portanto, promete ser um ano de luta e de derrotas para o imperialismo.

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