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Editorial

PT deve se opor à sanha repressiva do sionismo

Partido está devendo ao povo brasileiro uma participação ativa na luta em defesa da Palestina e o governo precisa romper relações com o Estado racista de Israel

O novo caso de censura contra o jornalista Breno Altman coloca a necessidade do Partido dos Trabalhadores (PT), ao qual o editor do Opera Mundi é filiado, de se opor ativamente à sanha repressiva promovida pelo lobby israelense, cujo principal representante no Brasil é a Confederação Israelita do Brasil (Conib).

Altman denunciou nas redes sociais, na quinta-feira (30), que a “principal agência do Estado sionista em nosso país, em flagrante perseguição judicial, acionando agora também a esfera penal, obteve outra decisão liminar, na 8ª Vara Criminal Federal de São Paulo, com o mesmo teor antes logrado em processo civil na primeira instância da Justiça paulista”. Ele informou que as redes sociais foram intimadas a retirar sete de suas postagens, “em paralelo à abertura de inquérito policial para possível processo”.

As postagens de Altman, que é judeu, foram consideradas “racistas” pela Justiça. Isso porque ele seria “antissemita” ao criticar o Estado de Israel e a política do sionismo. Trata-se de uma investida da extrema direita no Brasil. O caso da operação da Polícia Federal (PF) contra supostos “terroristas do Hesbolá” comprova isso. Foi uma encenação coordenada pelos serviços de inteligência israelenses (o Mossad).

Como disse o presidente Lula da Silva (PT), o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, é de extrema direita. No entanto, não se trata apenas de um problema individual, do atual chefe do governo israelense; o sionismo é essencialmente um movimento de extrema direita.

Israel é um Estado fascista, colonial, racista e de apartheid. É uma África do Sul piorada, onde a maioria da população, os árabes palestinos, vive em cárcere, em guetos onde não tem acesso a bens básicos e onde é brutalmente massacrada pelos sionistas. Portanto, defender o fim do Estado de Israel (e menos ainda criticar o sionismo) não é racismo. O Estado não é o povo, assim como a ditadura militar não era o povo brasileiro. O Estado de Israel é uma entidade política que roubou toda a propriedade dos palestinos, os segrega e os trata com extrema violência. Defender o fim do Estado sionista é como pedir “abaixo a ditadura fascista na Palestina”.

Ademais, o caso Altman mostra a farsa da criação dos “crimes de ódio”, defendida pela esquerda pequeno-burguesa. O “racismo” seria um desses crimes. A criação do “crime de ódio” é uma fantasia autoritária. Qualquer cidadão deveria ter o direito de odiar quem ele quisesse. O povo brasileiro, por exemplo, tem total direito de odiar seus opressores, como os Estados Unidos, que promovem o atraso econômico nacional, golpes no País, entre outras barbaridades. Da mesma forma, os palestinos têm total direito de odiar Israel.

Fica claro o motivo da criação dessas leis repressivas: colocar quem luta contra os opressores na cadeia. O que foi apontado como uma lei para defender os oprimidos dos opressores (os “racistas”, “machistas”, etc.), na verdade, era uma lei para atacar os oprimidos que levantam a cabeça contra os opressores.

O PT precisa se distanciar da política repressiva da burguesia. O partido, eleito pela mobilização popular, deve aos brasileiros, particularmente aos seus eleitores, uma dura colocação contra a sanha repressiva promovida pela investida sionista no País. Essa sanha repressiva atingiu Breno Altman, assim como dirigentes e militantes do Partido da Causa Operária (PCO).

O PT e o governo Lula devem defender os direitos democráticos da população. Da mesma forma, o partido está devendo ao povo brasileiro uma participação ativa na luta em defesa da Palestina e o governo precisa romper relações com o Estado racista de Israel.

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