A polícia militar mais uma vez aterrorizou os moradores do Complexo da Maré durante dois dias consecutivos de operação, gerando desespero e fechando escolas por onde passam.
A Clínica da Família Jeremias Moares da Silva também fechou as portas na última sexta-feira (03). Segundo a Secretaria municipal de Educação, a unidade “acionou o protocolo de acesso mais seguro e, para segurança de profissionais e usuários, interrompeu o funcionamento”.
“Segundo dia de operação na Maré. Ninguém trabalha, ninguém estuda. É muita sacanagem”, escreveu um usuário do Twitter. A população verbaliza sua indignação frente tamanha truculência das ações da polícia.
Uma operação com características fascistas, onde a população sofre todo tipo de humilhação, perdendo o direito básico de ir e vir, algum absurdo, pois a polícia presumiu que todos que vivem em “favelas” são fora da lei.
Outros relatos da ação criminosa da polícia militar: “no complexo de favelas interrompeu o funcionamento de escolas e algumas unidades de saúde. Pelo Twitter, o portal Voz das Comunidades mostrou crianças deitadas no chão de uma escola para se protegerem de tiros.
Em uma outra publicação, um professor da rede pública fez um duro relato: “Estamos aqui dentro, ilhados sem apoio nenhum da SME (Secretaria municipal de Educação). As crianças estão muito estressadas, tem criança chorando, com dor de barriga… completa falta de respeito”.
Casos relatados são muitos de violações dos direitos dos cidadãos, das crianças e contra os direitos humanos. A polícia age como se houvesse uma guerra. Uma ação truculenta e desumana.
A PM deve ser extinta, pois é uma máquina de guerra contra a população indefesa. Diante dessa operação fascista da PM para aterrorizar a população pobre e preciso organizar uma política de autodefesa e armamento do povo. A população sem defesa é o combustível fundamental para a truculência e terrorismo policial. Além da autodefesa da população, é preciso pedir o fim da polícia militar e seu aparato de guerra.
