O Rei Pelé vestiu camisas de poucos clubes ao longo de sua carreira. Oficialmente, apenas Santos e New York Cosmos, dos Estados Unidos.
Contudo, nenhuma dessas camisas se sobrepõe à canarinha, da seleção brasileira. Foi vestindo verde e amarelo que Pelé conseguiu seus maiores feitos, levantando três taças do mundo, levando o Brasil ao centro do mundo e alcançando o título de Rei do Futebol.
Pelé também vestiu outras camisas ocasionalmente. Antes de se profissionalizar, na juventude, jogou pelo Baquinho, de Bauru, no interior de São Paulo, clube pelo qual seu pai, Dondinho, jogou e teve uma passagem vitoriosa, mas na categoria profissional.
Chegando ao Santos em 1956, passou a vestir o uniforme branco característico da equipa praiana. Com ela, Pelé conquistou e encantou o mundo. Foram 18 anos usando a bela camisa branca (ora listrada em preto e branco na vertical), dominando o futebol sul-americano e mundial, inclusive vencendo dois torneios mundiais.
Curiosamente, o time de Santos fechou um combinado com o Vasco da Gama, do Rio de Janeiro, em que ambos os clubes mesclaram seus jogadores para disputar um torneio amistoso organizado pelo São Paulo Futebol Clube. Como a sede do torneio foi o Maracanã, chegou-se à decisão de utilizar o uniforme do Vasco da Gama. Dessa forma, Pelé pôde marcar gols com a camisa cruzmaltina no Maracanã, inclusive contra o maior rival vascaíno, o Flamengo.
Pelé também chegou a vestir o uniforme da seleção militar, quando prestou serviço militar.
O último uniforme profissionalmente vestido pelo Pelé foi do clube New York Cosmos, dos Estados Unidos. Àquela altura, Pelé já havia se aposentado dos gramados. Contudo, os americanos fizeram uma oferta ao Rei para que ele fundasse o futebol naquele país. Pelé jogou dois anos pelo clube nova iorquino.
Numa partida beneficente no ano de 1979, Pelé atuou com a camisa 10 do Flamengo contra o Atlético Mineiro.
Contudo, sempre que pensamos no Rei do futebol, a camisa que nos vem à cabeça é a amarelinha, que Pelé tanto honrou e fez dela um símbolo de orgulho nacional, feito que nenhum outro brasileiro chegou perto de alcançar.
No final de dezembro, aconteceu a exposição “Pai e filho, história da realeza contada através de camisas”, em Marília, interior de São Paulo. Nela, diversas réplicas de camisas usadas pelo Rei foram exibidas ao público, podendo apreciar e fazer um percurso pela vitoriosa carreira de Pelé.
