Na última sexta-feira (27), a polícia de Nova Iorque prendeu aproximadamente 300 judeus que protestavam em defesa do povo da Palestina que está sendo bombardeado pelas forças aéreas do Estado de “Israel” desde o último dia 7 de outubro. A manifestação aconteceu na Estação Grand Central e teve a participação de milhares de judeus que levantaram a palavra de ordem “Cessar-fogo já” e “Não em nosso nome”. O protesto foi classificado como a “maior desobediência civil dos últimos 20 anos”.
Diante da monstruosidade que o Estado de “Israel” está cometendo contra a população palestina na Faixa de Gaza, se tornou imperdoável defender o povo árabe e denunciar tamanho crime nos países imperialistas. Antes da prisão em massa dos judeus que protestavam na cidade de Nova Iorque, outras manifestações também foram duramente reprimidas como aconteceu no Congresso norte-americano. Mas não é somente nos Estados Unidos que os protestos estão sendo reprimidos, o mesmo ocorreu na França, na Alemanha, na Itália, entre outros países.
As manifestações dos judeus demonstram que o sionismo nada tem a ver com o judaísmo, uma doutrina religiosa. O sionismo se trata de uma ideologia supremacista racial que defende o extermínio da população árabe na Palestina. Os israelenses buscam se valer do holocausto praticado durante o regime da Alemanha nazista para acusar de antissemitismo qualquer tipo de denúncia sobre seus crimes, mas estranhamente não se usa a mesma lógica quando centenas de judeus são presos pela polícia nova iorquina.
A repressão aos manifestantes que denunciam o genocídio praticado por Israel contra os palestinos nestes países demonstra que o sionismo é uma ideologia do imperialismo. Finalmente, são os Estados Unidos quem mantém financeira e militarmente o Estado de “Israel”, mostrando que o este não passa de uma sucursal do imperialismo no Oriente Médio. A própria constituição do estado sionista se trata de um acontecimento totalmente artificial, foi o imperialismo, através da Organização das Nações Unidas quem determinou a fundação de Israel em 1948, com a colaboração do stalinismo.