O futebol é hoje em dia um grande negócio capitalista, em grande medida especulativo. Em torno do esporte e de seus jogadores, o mercado capitalistas infla cada vez mais salários, passes e rendimentos, afim de supervalorizar seus lucros. No entanto, o maior jogador da história do futebol, o Rei Pelé, recebia em seu auge nos Santos, um salário que hoje em dia seria considerado modesto, até mesmo para clubes de médio porte do futebol nacional.
Em 1961, foi divulgada pela imprensa o valor que o Rei do Futebol ganhava na época. Segundo os jornais, eram cerca de Cr$ 2 milhões, o que com base no cambio atual, seria R$70 mil. Hoje, muitos jogadores de times pequenos recebem salários mais altos no esporte, mesmo em times brasileiros de menor condições financeiras. No entanto, o máximo que Pelé viria a receber jogando pelo Santos em toda década de 60 poderia chegar no máximo a R$ 100 mil, convertendo-se para os dias atuais.
Para se ter uma dimensão, jogadores que não chegam nem perto de se assemelhar em qualidade ao Rei do Futebol, como Kylian Mbappé (US$ 128 milhões), Lionel Messi ( US$ 120 milhões) e Cristiano Ronaldo (US$ 100 milhões), ganham valores astronômicos por ano.
Segundo especialistas, caso Pelé jogasse nos dias atuais, com base em seu rendimento e valores da época, deveria ser no mínimo o jogador mais bem pago do mundo.
Contudo, a realidade de Pelé sempre foi outra. O maior jogador da história recebia um salário muito aquém de jogadores infinitamente inferiores dos dias atuais, e ao contrário do afirma a imprensa burguesa, jamais teria ficado rico apenas com o dinheiro do esporte. Pelé é um exemplo de uma época diferente do futebol, onde a especulação financeira era consideravelmente mais baixa, e o Rei de todos os tempos dos esportes, ganhava um salário modesto.