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Eterno rei

O goleiro que não parava de chorar após o gol de Pelé

Ao lado de Pelé, grandes jogadores fizeram história e divulgaram para o mundo a forma brasileira de se jogar futebol: o futebol-arte


Em uma das diversas excursões internacional do Santos Futebol Clube, o Alvinegro Praiano foi para o Senegal. Em 1967, o Peixe jogou contra a seleção do país. O jogo ocorreu no dia 28 de maio, no estádio Demba Diop, na cidade de Dacar. Como sempre, a população parou para ver Pelé, o Rei do Futebol, jogar. Em um domingo, 20 mil pessoas lotaram o estádio. O então presidente do país, Léopold Sédar Senghor, militante nacionalista negro e escritor mais importante do Senegal, estava presente.

No time do Santos, o técnico era Antoninho. No gol, Cláudio. Na defesa, Lima, Orlando, Joel e Rildo. No meio de campo, Clodoaldo e Zito. No ataque, Wilson, Toninho Guerreiro, Pelé e Abel. Entraram ainda Laércio, Geraldino, Buglê, Edu, Almiro e Pepe.

O time do Santos venceu a seleção por 4 a 1, três gols de Pelé. O outro gol santista foi marcado por Clodoaldo. Uma das cenas mais marcantes do jogo ocorreu após um dos gols de Pelé. O Rei driblou os zagueiros, o goleiro, e entrou com bola e tudo para marcar.

Inconformado, o goleiro Toumai esmurrou a trave e saiu do campo chorando. O Rei foi atrás e pediu desculpas. O goleiro, no entanto, ficou irredutível: “não jogo mais”. Ele saiu chorando e teve de ser substituído pelo goleiro Thian. 

Após a situação, o Santos “tirou o pé”, maneirando na partida. O Senegal marcou seu gol de honra.

Isso é apenas algumas das histórias que mostram a grandeza de Pelé e do Santos em sua época. Dacar parou para ver o Rei jogar. Até o Senghor, representante do nacionalismo africano, histórico militante negro e escritor do movimento literário Négritude, se mobilizou para ver o Atleta do Século.

Vale ainda um comentário sobre o elenco santista. Quase todos era jogadores de Seleção Brasileira. Orlando foi campeão do mundo em 1958. Zito e Pepe, campeões do mundo em 1958 e 1962, participando ainda da Copa de 1966. Lima e Rildo participaram da Copa de 1966. Toninho Guerreiro, um dos melhores atacantes da época, foi importante nas eliminatórias da Copa de 1970, barrado por Zagallo, que colocou Dadá Maravilha. Joel, Clodoaldo e Edu foram campeões do mundo em 1970.

Era, de fato, o melhor time do mundo. Ao lado de Pelé, esses grandes jogadores fizeram história e, por inúmeras excursões internacionais, além dos jogos pela Seleção Brasileira, divulgaram para o mundo a forma brasileira de se jogar futebol: o futebol-arte.

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