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Ataques fascistas

O financiamento do imperialismo de grupos “anti-Eritreia”

A Eritreia assim passou a ser sancionada e é considerada hoje uma espécie de "Cuba da Africa", um país duramente reprimido pelo imperialismo, apesar de seu pequeno tamanho

Neste mês de agosto, voltou a se repetir nos Estados Unidos, como também em países da Europa, a repressão e a violência contra os festivais da Eritreia, que ocorre em diversos países do mundo como neste mesmo período como forma de celebrar a terra natal de diversos imigrantes do país Africano.

Os festivais de Eritreia ocorrem há mais de 40 anos e são realizados em todo mundo, no entanto, o mesmo país, apesar de pequeno, é um dos alvos do imperialismo no continente africano. Segundo ONGs imperialistas, o país seria um dos mais repressivos do mundo e necessitaria assim, da conhecida “democracia” para libertar sua população.

No país e no exterior, a Frente Popular de Libertação do Tigray, representante de uma região do país vizinho de Eritreia, a Etiópia, e financiada pelos Estados Unidos, atacaram de forma violenta os festivais. Com o pretexto de estarem lutando contra a ditadura do país africano e que os festivais buscavam mostram um lado positivo do país, imigrantes foram atacando, barracas e carros incendiados e uma onda de ataque aos imigrantes.

Com o apoio da imprensa imperialista, que glorificou esta ação, busca colocar que a ação violenta ocorre por “conflitos” de ambos os lados, quando na realidade é o imperialismo que impulsiona os ataques aos festivais e ao próprio país que hoje é mais um dos países ligados a Rússia.

No início deste mês, 5 de agosto, em Seattle nos Estados Unidos, novas agressões foram registradas, crianças, mulheres e pessoas de todas as idades foram atacadas conforme mostram os vídeos de denúncia na internet.
No mesmo dia, um grupo financiado invadiu no fim da madrugada o local, derrubou materiais, espalhou as mercadorias, buscando realizar uma destruição do evento enquanto agitavam bandeiras dos Estados Unidos.

As agressões fascistas continuaram em toda a cidade contra os imigrantes. Impulsionadas pela ação policial que se coloca do lado dos agressores, mesmo pessoas que não estavam ligadas diretamente ao festival foram atacadas.

“Este festival não foi um evento fundamentalmente político. Os frequentadores do festival não estavam agitando bandeiras americanas gigantes em todas as direções, como os hooligans do lado de fora, mas representavam os hinos nacionais da Eritreia e dos EUA, e bandeiras da Eritreia e americanas estavam penduradas dentro do salão do festival.

A multidão violenta, que se chamava Brigada N’Hamedu, insistiu que a Eritreia não deveria existir. Eles tentaram comercializar sua campanha para os americanos, explorando a histeria anti-russa predominante e destacando as relações entre o presidente da Eritreia, Isaias Afwerki, e o presidente russo Vladimir Putin” destacou Ann Garrison em sua matéria no The GrayZone.

A campanha é lógica. A Eritreia foi o único país africano a votar contra a resolução da Assembleia Geral da ONU que condenou a Rússia e exigiu a retirada incondicional de suas tropas da Ucrânia. Se colocando diretamente do lado dos russos contra o imperialismo, o país virou alvo de uma intensa campanha do imperialismo, sobretudo norte-americano, onde nem mesmo seus festivais culturais são poupados.

Ao The GrayZone, o jornalista e ativista americano da Eritreia, Elias Amare, anfitrião da Horn of Africa TV, disse: “Essas camisas azuis ‘que protestam’ não reconhecem a independência da Eritreia e sua bandeira reconhecida internacionalmente. Em vez disso, eles defendem a agenda irredentista ‘ Grande Tigray ’ do TPLF etno-fascista secessionista que reivindica grandes partes da Eritreia e sua costa do Mar Vermelho como sua.”

O TPLF é o partido no poder em uma região de minoria étnica na Etiópia, que faz fronteira com a Eritreia. O partido governou a Etiópia de 1991 a 2018, período em que garantiram os interesses dos EUA na região e passaram a ser classificados pelo imperialismo como “um estado âncora. ”

Enquanto estava no poder na Etiópia, o TPLF tanto entrou em conflito contra a Somália quanto com a Eritreia.

“Então, em novembro de 2020, o TPLF, com apoio dos EUA, iniciou uma guerra civil na Etiópia e disparou contra a Eritreia, que entrou na guerra do lado da Etiópia e lutou efetivamente até a coalizão Etiópia / Eritreia vencer em novembro de 2022. O TPLF permanece amargo por cerca de quinze anos de conflito com a Eritreia e por perder a guerra civil para as tropas etíopes e eritreias” afirma Ann Garrison.

A Eritreia assim passou a ser sancionada e é considerada hoje uma espécie de “Cuba da Africa”, um país duramente reprimido pelo imperialismo, apesar de seu pequeno tamanho e que se coloca ao lado de países como Rússia, Coreia do Norte e China contra a repressão norte-americana.

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