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Análise Politica da Semana

O caráter revolucionário da ação do Hamas

A ferocidade do exército Israelense deve ser denunciado, porém, de forma nenhuma a imprensa revolucionária deve assumir um tom derrotista

Neste sábado (14), Rui Costa Pimenta, presidente nacional do PCO (Partido da Causa Operária) foi ao ar em sua tradicional “Análise Política da Semana” com o seguinte título: “Banho de sangue na Palestina”. O programa começou com Rui lamentando o atual estado de censura vivenciado no Brasil e o monopólio cartelizado do sistema de comunicação brasileiro, que realizou um verdadeiro show de horrores desde a Operação Tempestade de Al-Aqsa do Hamas contra o estado nazista de Israel. O líder marxista comentou sobre o papel progressista que a internet cumpre por combater a desinformação da televisão nacional. 

Nós estamos tendo aqui na questão da Palestina uma aula de política. O caso está mostrando porque devemos defender com unhas e dentes a liberdade de expressão. Há muitos argumentos, os argumentos são abundantes para dizer que nós não devemos defender a liberdade de expressão, que tem que ter a censura, um tutor da internet. O que ninguém explica é: quem é o tutor? 

Agora nós estamos vendo quem é o tutor. São aquelas pessoas que estão realizando mais um ataque genocida na Faixa de Gaza. Mas e o fascismo? Vamos deixar claro, Bolsonaro, perto de Netanyahu é quase um revolucionário esquerdista” – afirmou Rui Costa Pimenta.

Nós estamos tendo uma lição inestimável, de porque que é preciso acabar com essa palhaçada de censurar as pessoas. A esquerda tem que prestar atenção no que está fazendo. Uma boa parte da esquerda, não sei com que grau de convicção, declarou apoio a Palestina e isso é positivo. Logicamente que é uma posição confusa, fluida, eles nem sabem o que teriam que fazer lá. Alguns falam que eles deveriam implantar o socialismo na Palestina enquanto tem gente lá que mal tá conseguindo sobreviver. Eles não sabem que tem que fazer, não sabem o que tem que fazer, não sabem nada. Mas, pelo menos, apoiaram a Palestina. Se esse apoio é real, a esquerda tem que entender que a censura não resolveu nada em relação ao fascismo, o bolsonarismo, a extrema-direita nacional.” – continuou Rui ao comentar sobre a política ineficaz da esquerda, comentou inclusive que os apoiadores da política anti fake news se aliaram ao bolsonarismo para divulgar as maiores mentiras sobre a guerra. Ao encerrar essa pauta, o companheiro destacou a importância da campanha do PCO pelas lutas democráticas do Brasil, a começar pela mais importante de todas, a liberdade de expressão, ferramenta indispensável para a luta da classe trabalhadora.

O principal tema da análise foi a guerra entre Israel contra Palestina. O presidente do PCO iniciou falando sobre o papel da imprensa na guerra, que dificulta o entendimento de compreender a natureza do conflito ao noticiar como uma causa ganha de Israel (o que não é não fato) ou ódio aos palestinos. A imprensa oculta o caráter da enorme crise política do imperialismo. A crise é tão profunda que exigiu uma postura séria de intervenção no território israelense e, claro, com um verdadeiro rio de dinheiro, mais do que foi enviado à Ucrânia, o que demonstra que a situação não é tão simples quanto a imprensa capitalista visa apresentar. Pelo contrário, é a maior crise desde que o estado de Israel foi fundado, em 1948. 

“O ataque dos palestinos não foi um ataque espontâneo, uma explosão emocional. Foi um ataque cuidadosamente planejado e, vamos ter claro, extremamente bem-sucedido, eles fizeram o que queriam fazer, que é dar um golpe na credibilidade, na autoridade militar de Israel”. 

Rui Costa Pimenta expressou uma certa surpresa pela eficácia e do preparo do Hamas, citando um analista russo ao analisar a quebra do famoso domo de ferro.

Os palestinos calculam cuidadosamente a capacidade de contenção dessas baterias israelenses e eles lançaram um número de mísseis, foguetes, bombas, etc e tal que supera a capacidade de contenção do domo de ferro”, o que fica claro que não é uma operação de amadores. Foi comentado no tradicional programa político, o apoio de todo povo árabe, do grupo militar Hesbolá e as tecnologias iranianas. Há uma verdadeira migração de pessoas da Jordânia para Cisjordânia, pessoas que estão indo voluntariamente para participar da guerra contra Israel. Além de setores militares da Síria que também estão bombardeando o estado de Israel e, segundo a opinião de Rui, Rússia e China também estão envolvidos na operação. 

O ponto mais importante, no entanto, está fora da área do enfrentamento militar. Israel ainda não ocupou a Faixa de Gaza, mas as manifestações políticas nos países árabes são colossais” – O que expressa a tendência revolucionária que vai tomar conta mais cedo ou mais tarde do mundo árabe. 

Rui Costa Pimenta alertou que morrerá uma quantidade grotesca de palestinos, afirmou os militares israelenses são a “escória da humanidade”, “vai ser um banho de sangue”, porém isso não vai impedir o movimento do Hamas. A ferocidade do exército israelense deve ser denunciado, porém, de forma nenhuma a imprensa revolucionária deve assumir um tom derrotista. 

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