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Imperialismo e futebol

No Flamengo, outro técnico estrangeiro que nunca ganhou nada

Fora a intervenção estrangeira no esporte mais popular do Brasil e do mundo

A contratação de mais um técnico estrangeiro pelo Flamengo, clube com a maior torcida do mundo, demonstra que não aprenderam com os erros – de Paulo Souza a Vítor Pereira. Com a chegada de Jorge Sampaoli, treinador argentino conhecido por suas passagens pelo Santos e Atlético, volta o debate sobre a real necessidade de buscar um profissional do exterior para comandar as equipes brasileiras.

A aposta do Flamengo em técnicos estrangeiros tem gerado resultados controversos. Recentemente, o clube contratou Vítor Pereira, treinador português que vinha com uma alta reputação e expectativa criada pela imprensa burguesa, mas o que se viu foi uma verdadeira tragédia. Sua passagem pelo Flamengo foi marcada por desempenhos vergonhosos, com jogadores vitoriosos não rendendo, acúmulo de erros técnicos e tátios e uma sequência de quatro derrotas em disputas por título em menos de cinco meses de trabalho.

O Clube de Regatas, que vinha em sequência vitoriosa de anos, perdeu a final do carioca para o Fluminense por 4×1, a final da Recopa para o Independiente del Vale, foi eliminado da Libertadores para o Al-Hilal e perdeu a final da Supercopa para o Palmeiras. O acúmulo de fiascos aconteceu sob a égide do treinador português, representante do enaltecido futebol europeu que a imprensa capitalista tanto defende ser o futebol atual; o futebol correto. A realidade no entanto é oposta, quando se observa que, inclusive na Europa, quem se destaca são jogadores como Vinícius Jr.

Vindo da Argentina, Sampaoli chega no clube de maior  torcida do mundo sem grandes conquistas em sua carreira, sendo que existiam opções nacionais de alto nível e com títulos brasileiros e de Libertadores nas costas, como o Tite e o retorno do próprio Dorival. Apesar disso, o Flamengo continuou comprando a política imperialista de rejeitar o futebol nacional, insistindo na contratação de um treinador de fora. É válido destacar, também, que tanto no caso de Paulo Souza, quanto de Vítor Pereira, a direção gastou com multas milionárias para efetuar a troca de treinador, sendo 15 milhões gastos só com a multa do último.

O time com maior torcida sofre uma pressão, sobretudo da imprensa, para contar com um técnico gringo, sendo proveniente da ofensiva imperialista sobre o futebol brasileiro. Assim como acontece com a seleção brasileira, a defesa de um técnico estrangeiro cumpre o propósito único de atender às demandas dos monopólios capitalistas que dominam o futebol, sendo estes totalmente atrelados aos monopólios de comunicação.

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