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Liquidação do futebol nacional

O que temos a ganhar com um técnico estrangeiro

As especulações sobre a vinda de um técnico do exterior para dirigir a seleção brasileira é mais um ataque ao nosso futebol

A armada derrota do Brasil na Copa do Mundo do Catar recolocou no cenário esportivo nacional a discussão sobre um novo treinador do selecionado pentacampeão, depois da manifestação do técnico Tite de não mais continuar dirigindo a seleção, isso ainda antes do início da Copa, independentemente de qual fosse o resultado ou em que posição o Brasil terminasse na competição.

Imediatamente após a eliminação, portanto, teve início na imprensa esportiva nacional e também internacional toda uma enorme especulação acerca do que seria melhor para o futebol brasileiro no quesito novo treinador. A quase unanimidade da venal imprensa nacional pautou ela mesma a temática sobre a necessidade do futebol brasileiro se “renovar”, se “oxigenar”, ou seja (em outras palavras), render-se ao “moderno e vitorioso” futebol europeu, fazendo a defesa aberta de um treinador do velho mundo para dirigir a seleção mais vitoriosa das copas, que levantou cinco vezes a taça, um feito inédito só alcançado pelo nosso futebol, o primeiro, inclusive, a conquistar o tricampeonato na memorável campanha do México, em 1970. 

Ora, essas conquistas espetaculares do nosso futebol  foram alcançadas tendo à frente da seleção somente técnicos brasileiros. Na verdade – como é sabido – o movimento sempre foi o inverso, pois nós sempre fomos os exportadores tanto de técnicos como de jogadores para o futebol dos mais diversos países, isso desde a década de 60 do século passado, quando o brasileiro Otto Glória dirigiu a seleção de Portugal, que ficou em terceiro lugar no mundial da Inglaterra, em 1966. Vários outros treinadores brasileiros dirigiram seleções européias e de outros continentes em copas do mundo, com registro de muito boa performance. Isso sem falar na profusão de técnicos nacionais que são contratados  pelo futebol do Oriente Médio para ensinar os árabes a jogar futebol.  

Ademais, nada temos a aprender com um técnico estrangeiro, especialmente da Europa (cogita-se nomes como Carlo Ancelotti, Luis Enrique, Guardiola, e os portugueses Jorge Jesus e Abel Ferreira, esse último atual técnico do Palmeiras), onde se pratica um futebol burocrático, tecnicamente pobre, esquemático e sem nenhuma criatividade e improviso, justamente o oposto das características do futebol nacional.

Vale destacar ainda que há hoje no futebol brasileiro uma enorme quantidade de técnicos estrangeiros, europeus e sul-americanos, especialmente. Trata-se de um fenômeno recente, resultado da enorme campanha que a venal imprensa faz contra o nosso futebol, buscando, de todas as formas, introduzir nos gramados nacionais os esquemas fracassados de outras escolas futebolísticas, que já se mostraram muito inferiores ao nosso inconfundível estilo de jogar, reconhecido, reverenciado e aplaudido nos quatro cantos do planeta.     

A defesa de um técnico estrangeiro para a seleção não cumpre outro propósito a não ser atender os interesses dos grandes monopólios capitalistas que dominam o esporte mais popular do mundo, aos quais estão vinculados os grandes grupos do monopólio da comunicação.

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