O nosso Rei Pelé não era apenas um fenômeno dentro e fora dos gramados, mas, também, se destacava nas redes sociais. Principalmente no público fora do Brasil.
Em um levantamento feito em 2020, pela Decode destrincha, revelou que Pelé, naquele período, tinha 4 milhões de seguidores no Instagram e, que, do total desse público 48% não era brasileiro.
Para Lucas Fontelles, Head de Consumer Insights da Decode, “apesar de ser um ídolo brasileiro de meados do século passado, o comportamento do público de digital mostra que Pelé continua encantando as novas gerações e não só em seu país, o que reitera seu posto de figura do esporte mundial” (site esportefera.com.br 23/10/2020)
Naquele ano de 2020, na semana do aniversário do Rei, que completaria 80 anos, Pelé “alcançou 108,8 milhões de internautas. Isso porque 34% das mensagens que citavam o nome, no Twitter, vieram de veículos de comunicação.
A repercussão foi positiva: 63% dos usuários da plataforma elogiaram sua trajetória”. (Idem)
É inequívoco que, aquele menino que cresceu na pobreza pelas ruas de Bauru (SP), filho de pais trabalhadores e pobres que, para ajudar nas despesas da casa, engraxava sapatos nas ruas de sua cidade, passou a ser um ídolo, tanto no Brasil como fora do País e, conforme o mesmo levantamento da Decode, talvez mais idolatrado até mesmo fora do Brasil.
Por tudo que fez e o que representou, principalmente para a população pobre de todo o planeta, Pelé é o maior jogador de toda a história do futebol e o seu legado irá durar por toda a eternidade.
Um fenômeno do futebol em todo o mundo, sempre marcando bonitos gols, de extremo vigor físico e qualidade técnica nunca antes visto num mesmo jogador, reconhecido mundialmente.
O levantamento nas redes sociais, revelando o “encantamento das novas gerações” em relação ao Pelé, não deixa sobra de dúvida que o Rei do Futebol continua sendo um ídolo, um representante genuíno do futebol arte, praticado em alto nível, uma referência para todos do mundo, no esporte mais popular do planeta.
Um representante, para muitos jovens e crianças, que veem, na figura do Pelé, a esperança da possibilidade de ter “um futuro” no futebol e poder ter um meio para mudar a vida e de suas famílias, a partir de algo que lhe está acessível, um chão, uma bola e alguns amigos.
Por essas e muitas outras, Pelé é parte do Panteão dos deuses do futebol e, nesse templo, Edson Arantes do Nascimento, o Nosso Rei Pelé, estará no degrau mais alto dentre todos os demais.