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Natália Pimenta

Coordenadora do Coletivo de Mulheres Rosa Luxemburgo. Membro da Direção Nacional do Partido da Causa Operária (PCO).

Uma esquerda pró-imperialista

Jones Manoel revela seu antimarxismo

Youtuber do PCB tenta mostrar que PCO é "reacionário" e acaba se revelando ele mesmo um direitista

Natália Pimenta

Em artigo intitulado “O PCO se tornou um antro reacionário”, publicado no site Disparada, o dirigente do PCB, Jones Manoel, procura provar a tese absurda de que o PCO seria um partido de direita.

Jones Manoel inicia o artigo dizendo que o PCO era uma “organização séria”, mas se transformou num “antro reacionário”. 

A explicação da sua tese, no entanto, é uma condenação da sua própria política e do PCB.

Segundo ele, “O PCO nasce apelando para uma identidade operária como subproduto do impulso das greves do ABC e do Novo Sindicalismo. Em 1995, ter uma identidade política rigidamente operária poderia até fazer sentido.

Nos últimos anos, porém, muda radicalmente o imaginário das esquerdas. Mulheres, negro/as, indígenas, ambientalistas, LGBTs e afins passam a ter maior peso no imaginário político e representativo das esquerdas.”

Em primeiro lugar, precisamos corrigir Jones Manoel, que se propõe a criticar a evolução histórica do PCO, mas sequer a conhece. Apesar de ter se legalizado como partido em 1995, o PCO, então sob o nome de Tendência Trotskista do Brasil, começa a se organizar em 1978, como resultado de uma ruptura com outra organização trotskista. A organização formaliza-se em janeiro de 1980 com o nome de Organização Quarta Internacional. Ou seja, seu programa, como partido operário, é anterior às greves do ABC, que terão lugar nos dois anos seguintes. Consequentemente, o Partido não pode ser resultado, ou “subproduto”, delas. Mais ainda, o PCO surge como parte de uma luta interna do trotskismo internacional e, portanto, de um intenso debate político programático, ou seja, está muito longe de ser um agrupamento de ativistas de greves.

Quanto ao seu caráter, o PCO não nasce “apelando para uma identidade operária”, mas sim como um partido marxista revolucionário, ou seja, um partido de classe, da classe operária e é esse o motivo, único, do PCO não ter acompanhado as novas tendências da esquerda.

“Identidade” é uma noção totalmente estranha ao marxismo, concepção que nosso crítico diz defender. Tal como coloca no artigo, a “identidade operária” seria mais uma entre infinitas outras “identidades” existentes na sociedade, que se pode escolher conforme a sua conveniência. O que Jones Manoel critica, sob essa ideia, é, na realidade, a sua própria ideia de partido operário que, segundo ele, está fora de moda. Qualquer leitura rápida do Manifesto Comunista revelará ao nosso crítico ideias como a seguinte: “o objetivo imediato dos comunistas é o mesmo que o dos demais partidos proletários: constituição do proletariado em classe, derrubada da dominação da burguesia, conquista do poder político do proletariado”. Nesse sentido, o PCO não apela para uma “identidade operária”, mas luta pela organização do proletariado como classe, ou seja, como partido político, como organização e como programa. O PCO é, além disso, um partido comunista, ou seja, não defende nenhuma identidade, mas uma nova forma de organização social para toda a humanidade.

Ao considerar essa característica reacionária e propor que o PCO coloque em primeiro lugar outras “identidades”, Jones Manoel faz uma denúncia de sua própria política e do PCB, que abandonaram completamente o marxismo e o leninismo para se adaptar à moda do momento, se é que, em algum momento tiveram alguma noção do que é efetivamente o marxismo.

É curioso também ver como Jones Manoel cai na ilusão comum dos intelectuais (ou pretensos) não marxistas, de que suas ideias são modernas, enquanto o marxismo, ou seja, a concepção “rigidamente” operária seria antiquada. Ele acredita, assim, que há algumas décadas fazia sentido reivindicar a tal “identidade operária”, enquanto nos últimos anos outros setores passaram a ter “maior peso no imaginário da esquerda”. Mas o fato é que desde que surgiu o marxismo, os intelectuais burgueses e pequeno-burgueses se dedicam a mostrar que ele está superado, que os tempos mudaram, que a classe operária não existe, não é revolucionária ou foi substituída por outro grupo social qualquer. Será tão atual a ideia desses novos setores ou trata-se da reedição piorada da teoria das “novas vanguardas” dos estudantes anarquistas de 1968? O próprio PT nasceu em 1980 condenando a idéia de partido operário porque não contemplaria, segundo a sua direção, as mulheres, negros etc. Ou seja, são justamente as suas ideias que não são nada novas. E, mais ainda, ideias como essas sempre foram combatidas pelos verdadeiros marxistas. Quando o PCO entrou como tendência no PT, logo na sua formação, travou uma luta aí dentro para que o PT não se constituísse como um partido pequeno-burguês e sim como um partido operário. E já então, nos idos da década de 1980, a direção do PT se opunha a essa proposta, dizendo que o PCO queria um partido muito estreito, que não incluiria os índios, mulheres, intelectuais etc., ou um “partido de macacão”. O resultado dessa política é o PT atual: um partido meio burguês, meio pequeno-burguês, apoiado nos operários. Um partido reformista que nunca teve a revolução proletária como objetivo no seu programa.

Esse é o resultado inevitável de qualquer partido de esquerda que se proponha a organizar esses setores sem um conteúdo de classe.

E quanto mais distante dos trabalhadores, mais à direita irá esse partido.

Jones Manoel expõe a tese sem sentido de que o PCO é reacionário por manter o seu programa, enquanto o restante da esquerda mudou “radicalmente” nos últimos anos. No entanto, “resistir à mudança” não significa nada por si. No nosso caso significa fidelidade a seus princípios, diferentemente do restante da esquerda, que chamamos pequeno-burguesa porque, como admite o próprio Jones Manoel, abandonou a luta da classe operária pela defesa das “identidades”.

Mais estranho ainda é que o autor da matéria coloque como fundamento do programa e da política de um partido revolucionário, o “imaginário das esquerdas”. O programa marxista se baseia na realidade objetiva, na economia, na organização social e não na imaginação de quem quer que seja. O que Jones Manoel nos propõe, sem atenuantes, é seguir a moda vigente no interior da pequena-burguesia, porque essas “esquerdas” nada mais são que esquerdas pequeno-burguesas.

Nosso crítico continua:

“O PCO não se adapta por uma série de motivos, e começa a chamar quase tudo de pequeno-burguês e nos últimos 8 anos surge uma nova palavra: IDENTITARISMO.

O que antes buscava ser uma crítica ao liberalismo e negação do mundo do trabalho, caminha para conservadorismo e depois ganha ares de ‘crítica’ respeitável falando de ‘identitarismo’.”

Ou seja, o PCO é reacionário porque se recusa a aderir à nova moda da esquerda: o identitarismo. A expressão, ao contrário do que ele dá a entender, não foi criada pelo PCO. Ela foi criada pelos próprios adeptos, que querem impor tal ideologia a toda a esquerda. Assim, fomos obrigados a criticá-la. O próprio Jones Manoel fala em “identidade operária”, expressão que nunca fez parte do vocabulário e dos conceitos teóricos marxistas, e defende uma predominância das demais “identidades” sobre a operária, mostrando que abandonou o marxismo para abraçar a “política de identidades”, mas acha que o nosso uso da palavra “identitarismo” é arbitrário.

O dirigente do PCB quer dar a entender que o identitarismo é uma palavra para desacreditar a luta de negros, mulheres etc. É uma grosseira falsificação. Primeiro, porque essa luta existe há séculos e nunca foi identitarismo. O PCO tem seus coletivos de negros e mulheres há décadas com uma política revolucionária para a luta dessas camadas sociais, muito antes do surgimento do identitarismo. Basta ver as suas publicações específicas para comprová-lo. Segundo, porque o identitarismo é um simulacro dessa luta com objetivos reacionários, com uma política repressiva, prisões, censura etc. É isso o que a esquerda atual defende.

Jones Manoel também não explica de que forma a crítica ao liberalismo e a negação do mundo do trabalho caminha para o conservadorismo. Na realidade, essa crítica não seria conservadora em nenhuma situação. São afirmações sem nenhuma sustentação. No entanto, nossa política nunca teve como questão central a crítica do liberalismo e a negação do mundo do trabalho. Este é um aspecto secundário. Nossa política é positiva: é a luta pela ditadura proletária e o socialismo.

Na realidade, a política identitária é a ideologia oficial do Partido Democrata dos EUA. O conservadorismo, nesse caso, seria a defesa da política da ala liberal do imperialismo.

Chegamos então ao que seria a segunda prova do “reacionarismo” do PCO: o combate ao imperialismo:

“O segundo vetor é o delírio sobre ‘guerra híbrida’. No lugar de pesquisa qualificada sobre a ação do imperialismo e seus braços, tudo vira ação da ‘guerra híbrida’ e marionetes do onisciente e onipresente George Soros. 

E somem as contradições, complexidades, nuances e algo básico: política tem manipulação, mas não se resume a manipulação. Quando o assunto é Junho de 2013, por exemplo, um monte de organizações e lideranças políticas tem a mesma ‘metodologia’ do PCO.

Quando no lugar da pesquisa séria, qualificada e concreta surge uma mera acusação de “guerra híbrida” e ação da CIA (vulgarizando o necessário debate sobre a ação da CIA e outras agências dos EUA), por qual motivo não estender isso para tudo?”

O texto de Jones Manoel mais uma vez se equivoca (sendo benevolente) e faz uma caricatura de nossas posições. O termo “guerra híbrida” nunca fez parte do programa nem do vocabulário do PCO e nossas críticas estão muito longe de ter George Soros como único ou mesmo principal alvo e responsável por toda ação do imperialismo. 

A realidade é que a luta contra o imperialismo é o aspecto central da luta revolucionária e, portanto, do programa e da política do PCO. 

Desde o início do século XX, em especial após as guerras mundiais, o imperialismo tornou-se um fenômeno dominante no mundo. Não há aspecto da vida política e social que não tenha intromissão do imperialismo, nem país no mundo que esteja livre do mesmo. Naturalmente, trata-se de um fenômeno econômico (estágio supremo do capitalismo) que domina toda a vida social. Além disso, a exata compreensão do que é a luta de classes é a de que se trata de uma luta da classe operária mundial contra a burguesia imperialista mundial. A luta de classes não é a luta contra a fraca burguesia dos países capitalistas atrasados que é quase que um apêndice da burguesia imperialista.

O que Jones Manoel tenta fazer com esse arremedo de argumento é estabelecer justamente o oposto. 

Primeiramente, que a luta contra o imperialismo não é tão abrangente quanto dizemos. O que ele realmente gostaria de ter dito, mas não tem coragem, é que fenômenos como a luta do Talibã no Afeganistão, a guerra na Ucrânia, a briga dos Estados Unidos com o Irã, o ataque à Síria etc. não tem nada a ver com o imperialismo. De tal modo que no fim teríamos que procurar com uma lupa para achar essa ação imperialista. Seria necessária uma guerra mundial ou uma invasão de Cuba com a bandeira dos Estados Unidos desfraldada para que Jones Manoel reconhecesse que se trata de uma ação do imperialismo.

Em segundo lugar, ao dizer que a política não se resume a manipulação, procura minimizar a existência da mesma. Acontece que a manipulação é parte fundamental da política que, caso contrário teria que se apresentar abertamente: “Olá, sou o imperialismo, mando no mundo, quero te escravizar e roubar tuas riquezas”. Será mesmo possível realizar tal política sem manipulação? A própria formulação já mostra o absurdo da ideia. 

Por outro lado, forçar a mão no argumento para dizer que o PCO exagera a ação da CIA é uma mal disfarçada tentativa de defender as figuras e organizações que são abertamente financiadas por organizações norte-americanas que nada mais são que fachada para a ação da própria CIA, como a Fundação Ford, a Open Society e outras, que financiam organizações, como o IREE, do qual faz parte Guilherme Boulos, movimentos como o “Não vai ter Copa” e outras personalidades da esquerda pequeno-burguesa. Dizer que isso é “vulgarizar o debate” é, na verdade, uma tentativa de esconder essa realidade. Toda a conversa sobre a sutileza e a complexidade do problema do imperialismo refere-se a que é necessária muita pirueta e acrobacia para ocultar o caráter descaradamente pró-imperialista de uma esquerda que é cara ao nosso crítico. 

A política de Jones Manoel nesse caso fica clara: reduzir toda denúncia do imperialismo ao mínimo possível, de forma a esconder a política atual de grande parte da esquerda, a dele mesmo, do PCB e de outras figuras de destaque na esquerda. Ao dizer que exageramos a ação da CIA, por exemplo, oculta que a cooptação da esquerda é parte essencial de sua política. Sem ela, se tornaria muito mais difícil a dominação do imperialismo, cuja política de rapina é tão escancarada e odiada pelos povos que ele oprime, que uma reação da esquerda facilmente bloquearia suas ações.

Um exemplo da manipulação que foi muito bem sucedida justamente “nos últimos anos”, com o identitarismo, pode ser observado na política do imperialismo para o Oriente Médio.

Quando os Estados Unidos invadiram o Afeganistão em 2001 e depois, em 2003, o Iraque, houve uma reação generalizada dos setores de esquerda e progressistas principalmente na América Latina e na Europa. O sentimento antiimperialista era tão intenso que até mesmo pessoas conservadoras culpavam os próprios Estados Unidos pelo ataque às torres gêmeas. 

Era preciso mudar isso e então o identitarismo ganhou força. Em 2021, quando o talibã finalmente conseguiu expulsar os Estados Unidos do Afeganistão, a situação já era outra. Toda essa esquerda pequeno-burguesa lamentou a saída dos Estados Unidos, ou seja, um país invasor, que dominava e oprimia o povo, que promoveu um massacre gigantesco de mais de um milhão de pessoas e a destruição material do país, além do roubo, pelo fato de que o Talibã é um opressor das mulheres. Como se isso não fosse, infelizmente, parte da cultura do país. Não há dúvida de que o imaginário da esquerda (ou devemos dizer, do Partido Democrata) achou um novo brinquedo político.

Curiosamente, quando a Rússia travou guerra contra a Ucrânia, a condenação foi à Rússia, também porque Putin é um “ditador” homofóbico, ignorando ao mesmo tempo que o governo da Ucrânia é fruto de um golpe, dominado por nazistas. E, mais uma vez, contradições do identitarismo, enquanto não denunciam um governo nazista, condenam o PCO, por exemplo, por defender o direito de pessoas apenas dizerem que são adeptas do nazismo. E assim ad infinitum. Para tais acrobacias, é preciso, sem dúvida, ter muito “imaginário”.

Essa política, que consideram de esquerda, é na realidade a política do Partido Democrata norte-americano. Esse é um partido representante dos setores imperialistas mais agressivos contra os povos em todo o mundo, responsáveis por guerras e golpes de Estado (a invasão da Baía dos Porcos se deu sob o governo de John Kennedy, a guerra no Iraque se intensificou sob o governo Obama, bem como a onda de golpes na América Latina, inclusive o de 2016 no Brasil).

A ideologia identitária foi tão longe nesse sentido que a super identitária Sonia Guajajara foi pedir ajuda para John Kerry, que foi Secretário de Estado dos EUA, salvar o Brasil. Mais escandaloso ainda, 70 organizações, muitas das quais Jones Manoel credita como verdadeira esquerda, mandaram uma carta a Joe Biden, onde teciam elogios e pediam intervenção dele no Brasil. Uma política escancaradamente pró-imperialista. É isso que Jones Manoel considera de esquerda e são denúncias como essa que ele considera exageradas.

E assim Jones Manoel, seguindo como um robô a política imposta à esquerda pelo imperialismo, virou o mundo de cabeça para baixo e transformou o PCO num antro reacionário por:

  • Defender a classe operária
  • Ser antiimperialista
  • Denunciar a ação da CIA em todo o mundo, inclusive entre a esquerda
  • Condenar o identitarismo, inclusive como parte da ação do imperialismo
  • Defender os direitos democráticos

Toda essa “crítica”, que procuram difundir entre os setores da esquerda pequeno-burguesa, é uma tentativa de defender as suas posições, que inadvertidamente ele mesmo revelou com toda a clareza serem antioperárias e pró-imperialistas, ou seja, profundamente reacionárias no sentido mais tradicional possível do termo. A crítica de Jones Manoel ao PCO não é senão uma denúncia da sua posição como impostor político que fala em marxismo e revolução, mas obviamente não acredita em nada disso. Que um texto como esse, ferrenhamente antimarxista não provoque nenhuma discussão nem no PCB, nem no restante da esquerda, só revela que não têm absolutamente nada a ver nem com o marxismo, nem com a classe operária, nem com o comunismo.

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