Na última segunda-feira (12), a Guiné Equatorial decretou a retenção de bens e o congelamento das contas bancárias de três empresas brasileiras que atuam no país.
A decisão foi decretada pelo Tribunal de 1ª instância de Malabo, capital do país centro-africano, a pedido do Ministério Público (MP).
Conforme a decisão, o valor retido das companhias de construção e engenharia ARG, Zagope e OAS deve ser de 80 bilhões em franco CFA central, cerca de 625 milhões de reais na cotação atual.
O caso ocorre em represaria as investigações da Polícia Federal brasileira contra o vice-presidente do país, Teodoro Mangue, filho do presidente do país africano. Mangue está sendo investigado desde 2018 e teve bens confiscados pela Receita Federal em uma viagem não oficial ao Brasil. A resposta dada pelo governo africano é uma tentativa de interromper as investigações na medida que pressiona economicamente empresas brasileiras.