Nessa quinta-feira (15), a Fifa confirmou que o presidente da instituição, Gianni Infantino se reuniu com integrantes da Seleção e com o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodriguesa, para criar um grupo de trabalho para combater o racismo.
Infantino defende que as partidas nas quais ocorrerem insultos contra os jogadores devem ser interrompidas. As medidas são anunciadas em represália aos ataques sofridos por Vini Jr. na Espanha.
Deve ficar claro que os ataques contra Vini Jr. não ocorreram por conta da cor de sua pele, mas sim, principalmente pelo fato de que ele é um dos maiores representantes do futebol brasileiro no mundo. Um dos grandes craques que coloca em xeque a superioridade do esporte nacional frente aos países imperialistas.
Nesse sentido, medidas como a anunciadas por Infantino não irão a lugar nenhum. Servem, antes de qualquer coisa, para impôr um regime cada vez mais ditatorial dentro dos estádios. Um ataque, portanto, às torcidas.