Na madrugada desta quarta-feira (16), um grande contingente de soldados israelenses acompanhados por uma escavadeira militar invadiu o campo de refugiados de Balata, na cidade de Nablus, na Cisjordânia ocupada.
As tropas fascistas do Estado de israel forçaram famílias a evacuar um prédio residencial de Balata. Em seguida, por volta das 3h da manhã, explodiram o prédio.
Os ataques deixaram um palestino gravemente ferido e destruíram os escritórios do partido Fatah em Balata, além do prédio de apartamentos de propriedade de Raed Shallal.
“Fomos despejados à força e não podíamos tirar nada de casa, nem mesmo carteiras de identidade e mochilas escolares”, disse Shallal, 40 anos, pai de sete filhos. “Agora estamos desabrigados, minha esposa e nossos filhos, o mais velho tem 12 anos e o mais novo, um ano e meio.”
Sobre todo o genocídio praticado pelo Estado de Israel contra os palestinos, os manifestantes pró-democracia nada tem a dizer. Enquanto que milhares saem às ruas para protestar contra uma reforma judicial, nenhum desses protestam contra o massacre diário dos palestinos, o que serve de evidência para a natureza reacionária desses protestos recentes.