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Abaixo o imperialismo em 2023!

Em 2021, Talibã; em 2022, Putin; e em 2023, quem será?

Nos últimos anos, o imperialismo tem acumulado importantes derrotas, este ano que inicia pode guardar surpresas ainda piores para os países do bloco imperialista. 

Nos últimos anos, o imperialismo tem acumulado importantes derrotas, as quais revelam a gigantesca crise que enfrentam para manter a sua dominação global. O mais emblemático revés sofrido pelo império aconteceu em 2021, o movimento nacional liderado pelo Talibã expulsou as forças norte-americanas do Afeganistão depois de quase 20 anos. Um novo fracasso marcou 2022, apesar do financiamento para a guerra na Ucrânia atingir somas que superam a 100 bilhões de dólares, a Rússia vem impondo uma derrota acachapante ao imperialismo. Diante do infortúnio nos períodos anteriores, este ano que inicia pode guardar surpresas ainda piores para os países do bloco imperialista. 

A vitória de um país extremamente pobre sobre os Estados Unidos tornou evidente o enfraquecimento do regime capitalista em decadência. No dia 15 de agosto de 2021, o Afeganistão mostrava ao mundo, mesmo em condições bastante adversas, como era possível derrotar a maior potência econômica e militar de toda história da humanidade. Depois de duas longas décadas da criminosa ocupação norte-americana, a população afegã conquistava finalmente sua liberdade, vitória que serve de inspiração principalmente para os povos da região. A derrota dos Estados Unidos no Afeganistão representou um duro golpe para o presidente Joe Biden e para setor mais poderoso da burguesia mundial, o governo sequer havia completado sete meses e a conjuntura de grande polarização no país, expressada muito claramente nas eleições, se intensificou ainda mais. 

Outro duro golpe veio depois das inúteis sanções econômicas e da ameaça de instalar bases militares da OTAN nas fronteiras do gigante do leste europeu, após oito anos de incessantes bombardeios contra a população da região do Donbas depois do golpe de extrema-direita na Ucrânia, a Rússia decidiu reconhecer as autoproclamadas repúblicas de Lugansk e Donetsk. Em fevereiro do ano passado, foi iniciada uma operação militar liderada das forças russas em conjunto países aliados da região, a qual libertou um vasto território do controle das tropas nazistas ucranianas, foram eliminados uma quantidade absurda de equipamentos e armas fornecidos pelo imperialismo. Além disso, mais de 100 mil soldados que compõem as forças ucranianos foram retirados de combate entre mortos e feridos gravemente.  

Nos países imperialistas, a inflação atinge patamares não visto há décadas, os governos lançam mão das maiores taxas de juros na tentativa de amenizar a situação, os trabalhadores sofrem os impactos do desemprego e do rebaixamento salarial. Ainda assim, o bloco continua aprovando pacotes bilionários para a guerra na Ucrânia, medidas que podem resultar numa crise muito maior dentro desses países. É preciso destacar também que o corte do fornecimento do gás russo transformou a chegada do inverno numa verdadeira bomba relógio para toda Europa. 

Diante deste histórico recente, não há evidências de uma recuperação do imperialismo, sua dominação está sob risco em todos os continentes. Na América Latina, os golpes somente adiaram o retorno de governos populares como é o caso de Lula no Brasil, o imperialismo ainda pode sair derrotado na Argentina, onde há uma perseguição judicial contra Cristina Kirchner, e no Peru, onde o povo está nas ruas contra o golpe no presidente Pedro Castillo. A situação no Oriente Médio também é bastante crítica e o Irã representa um problema gigantesco para a dominação imperialista da região. O maior problema com certeza está na Ásia, a economia chinesa representa uma grande ameaça para o imperialismo a nível global e, desde provocativa visita de Nancy Pelosi à ilha de Taiwan, o governo da China mobilizou suas tropas militares para as fronteiras e mares que cercam a ilha.

Não se sabe de onde virá, mas parece inevitável um novo e duro golpe contra o imperialismo.

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